domingo, 30 de setembro de 2012

Davi contra Golias



Indústria automobilística a pergunta que não quer calar:

QUEM MATOU O CARRO ELÉTRICO?
Chris Paine
Imagem Filmes
1996

Sinopse:

Quem matou o carro elétrico?
Nos anos 90, os veículos movidos a energia elétrica, ainda experimentais, mas já com relativa aceitação, foram expurgados do mercado para desprezo da maioria das pessoas e o inconformismo militante de uns poucos. Esse é o tema deste instigante documentário dirigido por Chris Paine.

Após destacar problemas de saúde pública e aquecimento global, o documentário conta a história do carro elétrico e de sua sabotagem e destruição. Inclui os interesses por trás disso, em tom de mistério e conspiração. Concentra-se no modelo EV1, lançado em 1996 pela fabricante General Motors, mas apenas em pequena escala e para locação no Arizona e Califórnia.

Especialistas, consumidores, ambientalistas, políticos e estrelas do cinema opinam sobre os motivos de o veículo ter saído de circulação. Possui depoimento de Tom Hanks dizendo que pretendia "salvar a América" ao utilizar o modelo, por evitar emissões de gases do efeito estufa.

Não é difícil adivinhar quem sabotou este e outros tantos projetos, por isso sempre que vejo algum executivo da indústria de automóveis (tenho um desprezo total por essa gente/até porque a reciproca é verdadeira) falando de projeto ecológico a minha primeira reação é a de nojo. Só o nojo não resolverá nossos problemas, então o negocio é cutucar, aqui sou Davi contra Golias.  

Soluções?

Veja o exemplo desse empreendedor no interior de São Paulo:


sábado, 29 de setembro de 2012

Puzzle



Em uma cidade longe, longe, muito distante de tudo...

Eu me recordo dela em uma foto montando um puzzle, tentando intuitivamente encaixar as peças de sua atribulada existência, mas sempre, sempre faltava uma peça para formar a imagem perfeita. 

Ela nunca finalizou o quebra-cabeça. E daí?

Imagens perfeitas não existem! Nossos olhos são limitados, mas nossa alma... Ah!!!!

Vitrola: Prefab Sprout - I Remember That

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sociedade da Informação e sem Conteúdo



Houve um tempo (e foi longo) em que as mulheres não podiam ler, eram mantidas analfabetas, então naquela época ler um romance era um ato de rebeldia de insubordinação, de inconformidade com o estado das coisas ditas naturais. Ler representava correr risco de morte!

E pensar que hoje em dia a literatura é muitas vezes deixada para trás. As pessoas preferem o ‘fakebook’, a televisão e suas burrices, ou mesmo preferem apenas jogar uma droga de um videogame, é a dita sociedade da informação, mas poderia ser chamada de sociedade infantiloide. 

Meus cabelos irão crescer novamente em um mês, mas as mesmas pessoas continuarão fugindo de qualquer coisa que seja mais profunda do que uma piscina Regan, porque não podemos parar e pensar, pensar, pensar... é proibido e dói. Com certeza irão gastar seu tempo e dinheiro com a mediocridade, com as asneiras culturais plantadas pela Rede Globo, por Hollywood, etc...

Azar! Vamos dançar enquanto o mundo não acaba de vez!

Vitrola: Mumford and Sons - The Cave

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sono Profundo




A noticia que deveria chocar parece não chamar mais tanta atenção. Tempos difíceis e covardes esse em que vivemos. A sociedade encontra-se em sono profundo...

Vitrola: U2 – The Unforgettable Fire

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Enfim



O Suede fará show em São Paulo no próximo dia 20 de outubro. Com atraso de quase duas décadas, mas enfim estará lá ao vivo tocando entre outras o seu primeiro hit “Animal Nitrade”. Do estranhamento da primeira vez a uma paixão avassaladora essa é banda que me acompanha a pelo menos 15 anos – muitas histórias pra contar e outras tantas pra esquecer.

Mudando de papo:
Acesso as rede sociais, saio das redes sociais, a impressão é sempre a mesma – um marasmo, um vazio oco, nada me interessa por aquelas bandas, fico então cá no meu cantinho virtual, pelo menos aqui ninguém precisa me agradar, e se quiser falar mal pode ficar à vontade, por essas bandas não existe censura. Pessoal o Brasil é um fosso sem ponte e sem previsão alguma de construí-la um dia. Isso é muito triste, me dá vontade de ir pra marte com o Bowie.

Vitrola: Suede – Animal Nitrade

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Prisioneiro



Eu não reconheço mais, olhando as fotos do passado
O habitante do meu corpo, deste estranho duble de retratos
Talvez até eu já vivesse em algum corpo emprestado
Esperando só por você pra reunir meus pedaços

Leoni

O que me aprisiona é simples:
É aquilo que me agrada.

Vitrola: Heróis da Resistência – Dublê de Corpo

domingo, 23 de setembro de 2012

Noites de Inverno



E por que reluto tanto em sorrir?
Talvez por achar triste os olhos da atriz?
Quem sabe eu não compreendi aquele diálogo de encontros e desencontros... 
Ah Sofia desculpe-me!
Pode ser também que aquele anjo torto tenha me dito:
Preste atenção,
no mundo nem tudo são flores,
Mesmo em dias lindos a tristeza ainda persistirá
os espinhos estão lá
expostos
às vezes escondidos...

E nessa noite de inverno não teime em suavizar os lábios
Seja com o vinho
Com o amor
Com a vida...

Deixa-a entrar
Os pagantes não exigirão bis.

Vitrola: Song for a winter's night – Gordon Lightfoot

sábado, 22 de setembro de 2012

Nos Bailes...



"Com a roupa encharcada e a alma
repleta de chão
todo artista tem de ir aonde o povo está
se foi assim, assim será
cantando me disfarço e não me canso
de viver nem de cantar..."

Reinventar-se a cada alvorecer
essa é a minha prece.

Vitrola: Milton Nascimento e Paulinho Moska – Nos Bailes da Vida

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mais Leve Que o Ar



Eu não tenho dúvida alguma que um anjo iluminado cochichou no ouvido de Nei Lisboa esta linda canção...

Que que eu vou fazer pra te esquecer?
Sempre que já nem me lembro
Lembras pra mim
Cada sonho teu me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.

Que que eu vou fazer pra te deixar?
Sempre que eu apresso o passo
Passas por mim
E um silêncio teu me pede pra voltar
Ao te ver seguindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.

Cada sonho teu me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar

O quê que eu vou fazer pra te lembrar?
Como tantos que eu conheço
E esqueço de amar
Em que espelho teu
Sou eu que vou estar?
A te ver sorrindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus vai apagar.

Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus vai apagar.

Vitrola: Nei Lisboa e Orquestra Sinfônica da UCS– Pra Te Lembrar

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

É perigoso ser feliz...



É perigoso a gente ser feliz
A gente começa a achar tudo lindo, divino, maravilhoso
Nossos olhos não perdem mais certo brilho
Parece que achamos uma constelação...

É perigoso a gente ser feliz
Porque a gente começa a acreditar que todos são felizes
E se esquece do peixinho dentro daquele misero aquário
Solitário, mudo e quase invisível.
Ele está prestes a morrer
Será que mesmo assim ele sorriu?

É perigoso a gente ser feliz
Porque assim deixamos de ver aqueles que suspensos
Pairam sobre nós
À margem nas calçadas
No metro
Viadutos
nas praças escondidos
sobre seu único teto,
a imensidão do céu
sem abrigo ao frio, calor, sol ou chuva.

É perigoso a gente ser feliz
Pois logo a propaganda de margarina
e a capa da revista serão um referencial de vitória
mascarando naquele sorriso a amargura
do egoísmo, da falsa necessidade, da vida supérflua e miúda
sem grandes gestos

É perigoso a gente ser feliz
Quando se perde a sensibilidade do olhar
Quando a atriz despenca do sétimo céu e não há redes
Para amortecer a sua queda.

Mesmo assim
Peço ao poeta:

Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão...

Vitrola: Maria João e Mário Laginha – Beatriz

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

The Ocean (3)



Eu acho esta canção linda e triste. Nela estive um dia… por isso mais uma vez ela aparece no meu cantinho...


Eu espero que haja alguém
Para tomar conta de mim
Quando eu morrer...

Porque quando eu olho
Em direção ao oceano
Eu sinto que um dia
Não estarei mais aqui

Neste lugar às vezes tão lindo e
Paradisíaco
Outras vezes cruel e
Desolador
Como as notas desta canção

Engraçado...
Somos frágeis
Como os grãos de areia
E ao mesmo tempo
Arrogantes quando esquecemo-nos
Da nossa finitude

Por isso,
Eu espero ter alguém por perto
Quando eu morrer...

Para que eu não pareça mais desamparado
Do que sou
Nem mais triste do que os meus olhos
Tentam esconder

É...
Todos nós queremos o amor
E quantos de nós já sofremos amargamente por ele?

Somos um oceano
Rodeado pelas luzes da noite
Percorrendo as ruas vazias da cidade
A pé, ou, motorizados
Confrontados pelo medo da solidão
Da incompreensão
Pela angústia em partir

Não gostaria de me desintegrar facilmente
Afinal,
Eu ainda consigo
Enxergar
Por de trás daquelas montanhas
Existe um oceano majestoso
E nele apenas desejo navegar
Navegar...
Pra sempre... navegar...
Bem lá no fundo do oceano.

Vitrola: Richard Hawley – The Ocean

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Conversa com Travesseiro



Então irei confabular com o meu travesseiro esta noite,
me sentirei no divã em mais uma noite sem sono, sem fé aparente
na humanidade que cerca a minha casa, a minha vida, 
na real lá estou eu conversando bem baixinho com ele,
o travesseiro
em falsete como Joss nesta bela regravação para Sylvia (1972).

Será que alguém se lembrará de mim daqui há 40 anos?

Engraçado, agora tenho certeza que algumas poucas almas lembrarão... isso não me causa dor, nem tampouco dó, mas é melancólico saber que o futuro não me pertence... mesmo!

Mas lá vem alguém que parece um sonho, uma nova vida, uma sementinha crescendo...

Vou conversar com o travesseiro, indagar as minhas dúvidas em voz alta:

-Como será você que já faz parte da minha vida, dessa mesma vida que por vezes perco a fé? Não... não... é preciso acreditar, você é a prova concreta vale a pena olhar no horizonte, mesmo que lá longe, distante, de mansinho como “Pillow Talk”...

Travesseiro só sei de uma coisa, é bem simples: venha logo que eu já estou com saudades desse futuro.

Vitrola: Joss Stone – Pillow Talk

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tarde de Inverno



E nessa tarde de inverno os meus pensamentos serão insanos:

Pra dizer sobre a falsa gentileza que nos cerca todos os dias. Em um mundo cada vez mais de aparências, gestos espontâneos são banidos e classificados como politicamente incorretos, são atitudes de pessoas desajustadas socialmente, por isso cuidado com elas.

Chego à farmácia querendo apenas comprar alguma droga licita, mas logo terei que passar pelo comportamento padrão de classificação social. Olhares, sorrisos, por favor, por gentileza, obrigado, obrigado de novo, até logo... até logo, obrigado, volte sempre, obrigado pela preferência...

É o tedioso mundo da convivência pacifica cotidiana, a tal civilidade da qual costumamos nos orgulhar em tê-la e, por isso mesmo quando surge alguém outsider – fora desse contexto teatral, caricato, totalmente clean, estranhamos, criticamos e logo nos apressamos para tirar o “problema” de circulação, jogá-lo para bem longe de nós é claro.

Voltando a farmácia: A moça me pergunta quase tudo sobre a minha vida padrão, isso para ver se terei direito, ou não, a algum desconto da ‘bondosa’ indústria farmacêutica (patifes).

Seria legal se vez por outra eu de fato realizasse o meu desejo inconveniente. Das duas uma: Ou declamaria uma poesia a funcionária que apesar do esforço de seus patrões, não se tornou um robô, e sendo assim até a convidaria para um drink, ou, me estranharia com ela, ou com o que sobrou de seus sentimentos humanos. 

Porque é muito bom vez por outra estranhar-se consigo mesmo e com a tal sociedade em que vivemos, parece saudável dizer o que todo mundo tem vontade e nunca o diz por medo de ser rotulado de LOUCO (A), ou de arrumar algum tumulto em lugar público. Afinal na rua todos precisamos ser compreensivos e, por isso mesmo as neuroses apenas multiplicam-se como os coelhos no quintal do vizinho.

Vitrola: Beastie Boys – I Don't Know

domingo, 16 de setembro de 2012

Os Rastejantes do Tapete



Havia um feixe de esperança naqueles olhos cansados pela intranquilidade de não ser mais notado.

Havia ainda um equilíbrio cinza em seu espirito quase agonizante, o retrato em preto e branco de uma vida outrora tecnicolor.

Os homens e sua eterna busca,
Os homens e seus remédios ou a falta deles,
E as farmácias lotadas, filas, filas...senhas, senhas...
Os homens e suas drogas para sorrir, sonhar, viver eternamente, relacionar-se.
Os homens e suas ilusões perdidas.
E as igrejas eletrônicas falam em fé, seduzem exibindo cgs com suas contas bancárias que certamente abrirão as portas do mais lindo paraíso.

Os homens... Sim, os homens continuam sozinhos.

Ele assisti a mais um alvorecer decrepito sentado em uma mesa de bar, sozinho, ele um cigarro e um copo amargo cheio de desesperança, naquela mesa de bar até o raiar do dia... até desfalecer seu ego, ou até escutar:

-Senhor Loser informo que estamos fechando a casa.

Até amanhã! Tenha um bom dia.

Vitrola: Genesis – The Carpet Crawlers 1999

sábado, 15 de setembro de 2012

Tudo outra Vez



A vida, sim a vida
Precisa ser um pouco louca
Se não parecerá apenas
Uma sequencia inócua de terças-feiras...

Houve uma época onde o som que a juventude curtia era deste naipe.
Belchior e suas poesias, seus dilemas e contradições.
Hoje a gente é obrigado a ouvir da boca da juventude que tudo é legal, bacana!

Luan Santana... é legal!
Paula Fernandes... é legal!
Michel Telló... é ótimo!
As letras também são legais?

Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha...

Essa é a juventude que irá comandar o país? Iletrados, repito,
ILETRADOS, é o mínimo a dizer.

Discordem pelo amor de deus, achem coisas horrorosas e outas lindas, mas discordem, conversem, discutam, xô apatia!

Outro dia uma garotinha de seis anos me abordou onde trabalho, na casa móvel dos sonhos e perguntou:

-Moço você tem algum livro dos Titãs?

Meus olhos encheram d’água e eu pensei: O mundo ainda possuí alguma luz... alguma ingenuidade criativa.

-Moço a música que eu gosto mais deles é Flores!

Que lindo!

Vitrola: Belchior – Tudo outra Vez

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Hands of Time



O tempo passa ou será que quem passou fui eu?

E nesta manhã nublada de fim de inverno ficarei na cama melhorando de uma súbita gripe, serei por algumas horas Ferris Bueller's versão grisalha escutando Groove Armada.

Vitrola: Hands of Time - Groove Armada

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Silêncios



E quem irá dizer que existe justiça na vida?

Não dá pra traduzir o silêncio
não consigo descrever sua ausência
então um gospel para consolar
o que é inconsolável
irreparável

Silêncio...

Vitrola: Whitney Houston - I look to you

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Trem das Cores



Amanheci zen e quero voar de asa delta…

Sempre desconfiei de algo estranho no jeito peculiar de Caetano cantar. Finalmente a ficha caiu lendo algumas pesquisas de pessoas, que assim como eu, adoram investir seu tempo ouvindo e lendo sobre música.

Ele, Caetano Veloso, canta de uma maneira árabe... observem... é sim, nosso Caetano canta como os árabes! Pronto descobri a América!

Claro que não, essa observação já foi feita por estudiosos da nossa música a zilhões de anos, apenas acho bonito essa coisa da nossa cultura de fato ser multifacetada, muitas cores, um trem das cores, aliás, amo esta canção e não sei nem o porquê e, nem preciso.

Caetano foi um escudeiro fiel durante minha jornada de estudos universitários, depois o rejeitei por suas polemicas verbais, politicas, tantas vezes banais, outras até interessantes, devo me redimir. Quer saber? Caetano você é um grande artista, não deixarei nunca mais as suas canções distantes da minha vitrola. Pelo “nosso” passado, paz e amor!

Ah! No assobio eu saio voando sobre o Rio de Janeiro e suas belezas inenarráveis...

Bom dia universo!

Vitrola: Caetano Veloso – Trem das Cores

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Eu Quero é Mais



Sabe quando você quer um pouquinho mais de respeito e consideração na vida? Pois é, como não sou de ferro gostaria de receber isso de vez em quando, e se não receber irei atrás de outros planetas... 

Existem pessoas que não se enxergam e sendo assim pensam que você é um otário qualquer. Comigo não mané! Vai devagar que aqui o papo é outro.

Vitrola: The Shins - Know Your Onion

domingo, 9 de setembro de 2012

Lirismo



Tinha uma coisa muito bacana que este carinha fazia. Em 1991 a banda lança o disco V (O disco branco da Legião), que inclui o Teatro dos Vampiros e outras canções, todas muito fortes em suas letras. O lado A (ainda existia essa coisa linda de dois lados, os colecionadores de arquivos digitais jamais saberão o quanto isso era bacana) era muito pesado, músicas longas e carregadas de peso sonoro e sensorial. Não à toa, pois é a época do famigerado governo Collor, faltava inclusive material para prensar discos no país... Mas o que é legal é que Renato aborda e explora isso tudo sem citar o nome de Collor, ou de alguém do seu governo.

É preciso concisão para realizar isso com sucesso.
Teatro dos Vampiros não é diferente, trata do desemprego, do custo de vida alto, da falta de perspectiva da juventude recém-formada, além de abordar a solidão de uma metrópole, tema clássico e caro aos jovens do final do século 20.

“E mesmo assim
Não tenho pena de ninguém...”

Vitrola: Legião Urbana – Teatro dos Vampiros

sábado, 8 de setembro de 2012

La Belle de Jour



Na voz daquela moça um fantasma pairava. Mas naquela tarde as coisas mudaram de figura, tudo por causa de um esbarrão. Ah! Todos nós já tivemos os nossos esbarrões na vida... Apaga luz quem já encontrou o amor numa tarde que parecia perdida, quando tudo o que se esperava era mais um dia tedioso, sem graça, sem sabor e aroma.

La Belle de Jour!

Vitrola: Cida Moreira – Back To Black (Amy Winehouse cover)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

66



Ele poderia ser o meu pai
poderia estar agora no oriente tomando chá
poderia quem sabe ser a estrela de algum game...

Mas o que sei ao certo
é que aquele super-homem
que aperja o piano e canta a pleno pulmões  
continua por aqui
jogando o jogo
encantando tal qual um mágico
a multidão.

Vitrola: Queen – Play The Game