terça-feira, 4 de setembro de 2018

Madrugada


Meus nervos vão gritar mais alto
E mesmo sem te ver
O teu cheiro varre a madrugada em mim...

Fazia frio e o sereno dispersava seu brilho úmido sobre as antigas pedras de paralepipido, à meia luz, quase fim de madrugada e, ela sozinha caminha sem destino certo, tal qual órfã longe de abrigo...

Vejo adormecer e repetir um dia de saudade...

A alvorada não traria tanta esperança e luz desta vez,
os poemas pareciam adormecidos e
as canções mudas...

Bruno Souto - Madrugada