sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ela Não Mora Mais Aqui


Je ne l'oublierai jamais
Aujourd'hui c'est l'automne
Et je pleure souvent
Aujourd'hui c'est l'automne
Qu'il est loin le printemps
Dans le parc où frissonnent
Les feuilles au vent mauvais
Sa robe tourbillonne
Puis elle disparaît...

Às vezes é difícil esquecer:
"Sinto muito, ela não mora mais aqui"
Mas então, por que eu finjo
Que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim
Não foi desse jeito
Ninguém sofreu
É só você que me provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito"
E "não-te-esqueças-de-mim"...

Vitrola: Alain Barriere - Elle Etait si Jolie


As Curvas...


Se você pretende
saber quem eu sou,
eu posso lhe dizer.
entre no meu carro
e na estrada de Santos
você vai me conhecer.
você vai pensar que eu
não gosto nem mesmo de mim
e que na minha idade
só a velocidade
anda junto a mim.
só ando sozinho
e no meu caminho
o tempo é cada vez menor...
preciso de ajuda!
por favor me acuda!
eu vivo muito só...

A canção possui a minha idade, as curvas da Rio-Santos continuam insinuantes e desafiadoras e, o Roberto infelizmente nunca mais escreveu uma letra tão boa quanto essa...

Vitrola: kid Abelha – As Curvas da Estrada de Santos

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Equidistante


Outra vez surpreendido pelo tempo da memória:

“il y a toujours quelque chose d’absent qui me tourmente” (Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta).

Existe um passado e um futuro equidistante,
em ambos não avisto a terra prometida. Um dia talvez, isso tudo mude e seja obrigatoriamente diferente. Até lá então veremos as cenas que o passado não pode apagar.

Vitrola: The Style Council : 'Ghosts of Dachau'


terça-feira, 28 de maio de 2013

Sintonia


Fiquei com esta canção na cachola a tarde inteira,
também não despistei outras ideias que insistem cá dentro.
E hoje ainda é só segunda-feira, a semana promete tempestades mentais...

Não vou insistir na mesma tecla, é melhor apertar o play logo e deixar rolar... Posso sintonizar o dial?

Vitrola: Donna Summer - On The Radio



domingo, 26 de maio de 2013

Pra Onde Vão Nossas Lágrimas?


Chorar é lindo, pois cada lágrima na face
são palavras ditas de um sentimento calado.

Pessoas que mais amamos, são as que mais magoamos
porque queremos que sejam perfeitas,
e esquecemos que são apenas seres humanos.

Nunca diga que esqueceu alguma pessoa, ou um amor.
Diga apenas que consegue falar neles sem chorar,
porque qualquer amor por mais simples que seja,
será sempre inesquecível...

As lágrimas não doem...
O que dói são os motivos que as fazem caírem!
Não deixe de acreditar no amor,
mas certifique-se de estar entregando seu coração
para alguém que dê valor

aos mesmos sentimentos que você dá,
manifeste suas ideias e planos,
para saber se vocês combinam,
e certifique-se de que quando estão juntos
aquele abraço vale mais que qualquer palavra...

Mario Quintana

Vitrola: Ron Sexsmith – FOOL PROOF


sábado, 25 de maio de 2013

Esquadros


Ela não se tortura mais. Apagou a vela nesta manhã, estava serena, apresentava aquele ar dos heróis quando tombam na batalha. Nos últimos dias ouviu algumas vezes ao longe a singular canção:

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?

As letras não são mortas, suspirou em voz alta antes de adentrar em um sono leve, discreto, que aumentava aos poucos, até não regressar mais.

Foi assim que Dorothy Gale partiu para outra jornada, não a do herói, mas ela seguiu...

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...

Desta vez tia Em e tio Henry não mais a achariam.

Vitrola: Adriana Calcanhotto e Paulinho Moska - Esquadros

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Pensando...



Outono, recolhimento, introspecção. Andando na grande avenida às seis da tarde olhando as luzes vermelhas dos carros que insistem em entupir a cidade e a queimar combustível em vão.

No toca-arquivos musicais, é assim que chamam os ‘walkman’ do século 21, ouvi a voz doce e inspiradora de Fernanda Takai enredando as dores que nos cercam e por vezes delimitam nossa mobilidade neste mundo...

“Cansei de tanto procurar
Cansei de não achar
Cansei de tanto encontrar
Cansei de me perder”.

E assim segui andando contra o cortante vento gelado do outono paulistano na fria noite de quinta, e de repente lembrei deste post de três anos atrás.

Uma tal listinha básica da qual muito gente já se esqueceu que poderia melhorar o cotidiano de todos nós.

"Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi:

1. Compartilhe tudo; 
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça; 
6. Não pegue as coisas dos outros; (leram políticos?)
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros; (skates, bicicletas)
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão”.

ROBERT FULGHUM

Tão simples não? Às vezes nos perdemos em um emaranhado de teorias filosóficas (que são importantes claro) etc e tal... Mas de repente alguém nos lembra que já havíamos aprendido tudo isso bem antes.

Vitrola: Fernanda Takai – Descansa Coração

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fool's Overture 2



Essa postagem foi feita em 2011, e acho que vale a pena publica-la novamente.

Existem canções que são mesmo difíceis de serem esquecidas. Quando a música entrou em minha vida tudo era fascinante. É claro que muitas músicas que ouvi três décadas atrás já foram deletadas da minha memoria, melhor dizendo, algumas.

Sou de uma geração imediatamente posterior ao punk rock, ou seja, peguei o rescaldo da música feita com emoção, não importava se o cara sabia tocar muito bem uma guitarra ou não. O punk trouxe uma contribuição bacana ao cenário musical, porque de certa maneira havia um foço bem grande entre os virtuosos e os não virtuosos.

O rock progressivo era cria de uma geração muito talentosa que estudara em boas e reconhecidas escolas de música da Europa e dos Estados Unidos. Bandas como Yes, Genesis, Emerson Laker & Palmer, Supertramp e tantas outras fizeram escola durante os anos 70.

Quando o punk aparece em meados dos 70’ este panorama é alterado, sobretudo na questão do consumo da música. Para a indústria fonográfica o movimento punk – que não se restringiu apenas ao meio musical é bom frisar bem isso – veio muito a calhar com sua ideologia do “do it yourself”. Entenda-se, as vendas que não iam lá muito bem voltaram a crescer.

Bem, na minha adolescência em tese você era punk, ou metaleiro, mas felizmente havia pequenas frestas que permitiam a você gostar tanto de um lado como do outro, e mesmo assim continuar aberto para novas tendências.

Todo esse blá-blá-blá serve apenas para dizer que continuo admirando esta balada épica do Supertramp. “Fool’s Overture” é de fato uma viagem musical inesquecível, pode ser longa, pretenciosa, mas é antes de tudo linda!
Mesmo após tantos anos ainda me sinto reconfortado ao ouvir seus acordes, a voz de Roger, os climas que perpassam pela canção.

Enfim, esta é uma daquelas músicas que não precisa de nenhum tipo de tradução, basta ouvi-la, porque o resto acontece sozinho.

Vitrola: Roger Hodgson (Supertramp) - Fool's Overture

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Seguindo em Frente



“A arte de sorrir
Cada vez que o mundo
Diz não”.

No meu dia a dia
desde cedo, desde sempre
oque mais ouvi e ouço é a palavra: NÃO!
Então fiz um pacto com um anjo amigo meu
tentar vivenciar a letra de Guilherme
e sorrir como Carlitos em Tempos Modernos
cada vez que o mundo me dizer
mais um NÃO!

Vitrola: Maria Betânia – Brincar de Viver

terça-feira, 21 de maio de 2013

Fluir



Olhe o sol dessa manhã
Pingando como sangue do dia
Veja as pessoas ocupadas correndo
Jogando com a sorte, com o acaso
Veja o sonho azulado suburbano
Sobre o céu um jato voa e me diz
Durma e sonhe um sonho
A vida é mesmo só uma canção de ninar

Oh, e tudo fluirá
Oh, você sabe que tudo fluirá

Veja o dia começar outra vez
Sussurrando dentro da noite
Veja as pessoas bonitas brincarem
Correndo para baixo da luz
Milhões de carros, milhões de trens
Sob o céu me dizendo
Nada está perdido e nada está ganho
A vida é mesmo só uma canção de ninar

Oh, e tudo fluirá
Oh, eu disse que tudo fluirá
Oh, você sabe, tudo fluirá

As luzes neon na noite de hoje
Dirão "Tudo fluirá"
As estrelas que brilham no céu aberto
Dirão "Tudo fluirá"
Os amantes beijando abertamente
Dirão "Tudo fluirá"
Os carros estacionados no hipermercado
Sabem que tudo fluirá

Vitrola: Suede – Everything Will Flow

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Frampton e a Minha Saudade



Segunda-feira à noite às vezes é braba... A saudade bate, mas é uma nostalgia de um tempo tão bacana... 

E nessa Mr.Peter Frampton divide comigo essa emoção e a saudade de tanta gente incrível que já conheci nessa labuta apelidada vida.

Pra vocês amigos e amigas aonde quer que estejam, canta Peter é pro meus amigos... os imaginários e os reais.

Ooh baby I love your way(everyday)
Wanna tell you I love your way
Wanna be with you night and day

Vitrola: Peter Frampton - Baby I Love Your Way

sábado, 18 de maio de 2013

Ansiedade Mortal



Amanheceu mais um dia
e o que nos reservará a aurora, além do sol, da chuva, do frio e calor?
De certo a natureza sorri a todos
presenteando o mundo que apenas pensa em distração, consumo e ostentação,

poder, poder, poder
estorvo meio de ambição desmedida.

Amanheceu mais um dia aqui dentro de mim
não consigo expressar as alegrias e dores do presente
mas vejo meus olhos no espelho
engraçado, mas ainda tenho sede de justiça a mover
meus pequeninos passos no grande mundo que não assiste mais ao crepúsculo, pois o tempo agora é só o da ambição.

Pobre mundo infeliz,
eles, os pássaros, continuam cantando ao alvorecer e ao entardecer, mesmo sem a nossa atenção, e o mais legal:

eles não guardam comida pra amanhã e são tão felizes!

A ansiedade nos mata a cada novo extrato bancário...

Vitrola: Yo Yo Ma - Thais Meditation

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Space



Não conte comigo para se juntar a sonhos enfadonhos de consumo,
não, o seu terno importado não me interessa
pare por um segundo
olhe para cima...

Ground control to Major Tom
Ground control to Major Tom
Take your protein pills and put your helmet on

Estou preso na imensidão do espaço.

Vitrola: Chris Hadfield – Space Oddity

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A Queda




Uma queda
o silêncio
a não regra
ausências...

Faltariam motivos para um sorrir?

Aqueles foram dias intermináveis
agora é apenas o show
as luzes
o alarido
as cores e cheiros
mas não as tenho mais
as flores caíram das minhas mãos.

Vitrola: Queen - These Are The Days Of Our Lives

domingo, 12 de maio de 2013

Nós



Abro os olhos
procuro desnorteado
ela
ele
procuro
            por
nós.

Vitrola: U2 – Original Of The Species

sábado, 11 de maio de 2013

Blondie



Acho que eu tenho uma loira em minha vida… e já faz algumas décadas!

Sábado, sábado, onde está você Olivia?

Vitrola: Olivia Newton-John - A Little More Love

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Outra



Em um momento de lamento Nina apenas sorri enquanto a fumaça de seu cigarro espalha-se pela cozinha, numa típica tarde de segunda-feira.

A sua vida espelha o tempo e a eternidade – naquele instante de fruição – quando dela escorre uma lágrima quase seca esboçando um quadro de melancolia explicita e amargor palpável. Nina fica muda contemplando os azulejos de sua cozinha, olha para cima, olha para baixo e antevê que alguns estão prestes a cair.

Nina deixa que o tempo consuma seu último cigarro até o fim, da mesma maneira com a qual deixou o amor de seu homem esfriar na metodologia filhos, trabalho, dinheiro.

Nesta tarde a ela resta apenas cantar; “The Other Woman...”

Vitrola: Nina Simone: The other woman

quarta-feira, 8 de maio de 2013

No Tempo da Delicadeza



“Te amando devagar e urgentemente”…

As imagens de Paris, a música de Chico. A arte é inútil, mas me faz tão feliz! Porque a arte existe para que a nossa vida seja mais interessante do que a arte.
E assim eu sigo
À espera de encontrar
O tal tempo da delicadeza.

Vitrola: Chico Buarque – Todo Sentimento

terça-feira, 7 de maio de 2013

Esperança



Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mário Quintana

Animação The Way of Hope

Play it, Sam



Uma das cenas inesquecíveis do memorável “Casablanca”  - que um dia o Gustavo certamente verá na telinha. Nisso me recordo da frase de Paulinho da Viola:

"Eu não vivo no passado, o passado vive em mim."

E assim vou de nostalgia em saudade vivendo o meu presente sem esquecer das fontes imaginárias da alegria. 


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Saudades em Séries



O espaço de Star Trek e a minha infância. Sim, foram anos felizes. Naquela época os seriados da TV eram uma grata descoberta, um mundo que parecia distante da minha vida real nos anos 70. Hoje sobre outros prismas consigo recordar apenas do convívio familiar, das primeiras rodas de amigos, daquele mundo sem compromissos e aparentemente feito para mim.

O tempo se encarregou de mostrar outras realidades e agora com o nascimento do meu filho isso tudo volta à tona, isso é muito engraçado e belo.

Aqui alguns links de aberturas de outras séries da TV daqueles tempos em que o mundo, sem dúvida, era muito mais divertido!


domingo, 5 de maio de 2013

Uma Canção de Amor



Uma canção de amor…
Esta versão para o The Cure de Candice Glover é matadora! Que coisa linda!

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you


Vitrola: Candice Glover - Love Song

sábado, 4 de maio de 2013

Dois Rios



A inspiração pode ser tão somente
um olhar
um toque
uma delicadeza...

Dois rios inteiros
Sem direção...

Vitrola: Skank – Dois Rios

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eu sempre terei Paris



Preciso ir à Paris
e sempre vou em meus sonhos fast foods
e tudo que me lembre aquela atmosfera
me rende,
me prende pela afetividade
para ser mais sincero,
Paris não é mais um sonho
é real e sendo assim
sempre queremos mais...



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Túnel do Tempo



Essa soma de fragmentos, segundos, minutos, dias, meses, semestres, anos, décadas, enfim a vida e seu tempo.

Com o advento tecnológico digital ficou mais cruel tecer comparações temporais para a aparência física, aquilo que antes fazíamos com fotos, ou imagens no cinema, por exemplo.

E de repente na noite de hoje me bateu uma saudade de Tony Hadley e seu Spandau Ballet com seus terninhos ‘new romantic’ e seus teclados, sua melodia pop descartável oitentista e tudo mais que temos direito... 

Aqui você volta no tempo e dá uma olhadela no clipe original do hit ‘Gold’ e faz as suas próprias comparações temporais ou não. 

Mas tem uma coisa que parece cada vez melhor, a voz de Tony, que foi paparicado entre outros por Freddie Mercury que era seu amigo naqueles frenéticos anos 80.

Só pra matar saudades!

Vitrola: Spandau Ballet - Gold