terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Shine
domingo, 1 de julho de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Analgésico
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Calado
domingo, 17 de abril de 2011
Luz Difusa
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Try Again
domingo, 15 de agosto de 2010
Abismo
Cai a tarde de luz turva,
Ferindo a tua ausência.
Na escuridão que espreita a dor
Vaga,
Algum
Lume,
Amor,
Sem luz...
Trilha Sonora
Artista: Keane
Música: Sunshine
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Causa Nobre
Trilha Sonora
Artista: Keane
Música: Somewhere Only We Know
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Keane
domingo, 20 de setembro de 2009
This Is The Last Time
Ouvi no rádio logo cedo (sou um homem do século XX) este hit do Keane. Melodia açucarada, letra meia amarga, e Tom Chaplin cantando logo depois do estouro da banda nas paradas de sucesso, “This Is The Last Time”.
Fiquei pensando sobre o tal tempo, que na canção é algo do tipo: cansei de te esperar, o meu amor definhou.
Platão no alto de sua sabedoria professou: "O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel”.
O escritor Fernando Sabino intuiu: “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
O universal William Shakespeare tascou:
“O tempo é muito lento para os que esperam. Muito rápido para os que tem medo. Muito longo para os que lamentam. Muito curto para os que festejam mas, para os que amam, o tempo é eterno”.
Bem, e nisso tudo eu continuei escutando “This Is The Last Time” enquanto o tempo inexoravelmente passava sem dar trégua aos ponteiros invisíveis dos nossos dias.
terça-feira, 14 de abril de 2009
O Atlântico
A canção Atlantic, dos ingleses do Keane, é uma perfeita tradução de beleza sonora, às vezes convertida em bucólica melancolia.
Quando surgem os primeiros acordes de piano, as luzes advertem que o clima está propício para revelar o quanto a música pop ainda pode nos emocionar.
"Espero que todos os meus dias/sejam iluminados por seu rosto/Espero que todos os anos/segurem firmemente nossas promessas".
Entoa Tom Chaplin com sua concisão vocal, e ao mesmo tempo, com uma refinada delicadeza artística. A bateria marcial ao fundo enfeita a melodia enquanto os telões exibem cenas de um olho humano, azul profundo como o oceano, piscando como se a vida passasse em apenas poucos segundos.
Então acontece a esperada quebra de andamento e, com ela veem à tona a poesia e o falsete delineado de Chaplin enredando que a vida solitária pode ser bastante estéril:
"Eu preciso de um lugar/onde eu possa fazer minha cama/Um colo de amantes onde/eu possa descansar minha cabeça/Porque agora a sala está girando/O dia está começando".
É uma pena, pois o show aproxima-se do fim.