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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Lazy Afternoon


São 18h. O sol se foi e quem está de partida agora sou eu. Tomo a direção da Avenida das ilusões, lotada, um turbilhão, a esquizofrenia em formato de multidão.

Logo me desligo daquele mundo estressante, basta apertar o botão do meu mp3... Benvindo a 3º dimensão! De cara surgem os primeiros acordes de “Outubro” do Azymuth, mas espere um pouco estamos em setembro! Não para por aí. É inverno, mas o calor nas ruas é legitimo do verão de janeiro, e sim o som é reconfortante depois de uma semana longa de trabalho árduo e muitas vezes pouco produtiva... emails, emails, emails... que droga não!

De qualquer modo é um olho na calçada e outro para o céu, límpido, a noite chegando imponente e nisso faz algum sentido ouvir “outubro” já quase na primavera de 2013.

Vitrola: Azymuth - Outubro



Mas de repente o que é isso? Não pode ser é Pulp, é Jarvis Cocker cantando “Common People”, é como um aviso, acelere, acelere mais, acelere ainda mais... corra... corra...

E tudo saí da contemplação do smothjazz para um frenético pop rock o que também faz sentido olhando e esbarrando no trajeto com tantas pessoas... É como se alguém me dissesse:

Cai na real, o mundo não é esse aí da melancolia jazzística não meu véio... acorda cai na real! E nessa dualidade sonora tendo como vista as luzes vermelhas dos carros parados no rush, eu vou acreditando cada vez mais nos versos do poeta:

“Abrindo um antigo caderno
foi que eu descobri:
Antigamente eu era eterno”.

Paulo Leminski

E desse jeito eu chego em casa para rever o meu tesouro...
Sim ele, meu filho, agora é eterno.


Vitrola: Pulp - Common People

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Quero Ser Uma Pessoa Comum

Jornalistas culturais, críticos e produtores musicais, e toda panelinha que diz entender de tendência cultural já juraram de pés juntos: o revival dos anos 80 acabou! Agora a moda será os anos 90!

Pois bem, então que se resgate para o mundo esta banda inglesa, egressa da cidade de, Sheffield e, formada em 1978 pelo então estudante de 15 anos Jarvis Cocker.

O Pulp sozinho é melhor, mais divertido, crítico e cínico do que a metade das bandas dos anos 00 juntas. Com o single “Common People” (1995) conheceu de perto o sucesso.

Jarvis Cocker é um músico que se encaixa facilmente no rótulo de inclassificável, mas não dá para negar a sua veia cinematográfica, seria como negligenciar o seu talento.

Aqui assistimos o Pulp em uma apresentação no Programa “Britpop Now” da Rede BBC. A presença de palco de Jarvis e, sua interação com as câmeras provam a minha tese, ele é quase um artistas febril sobre o palco, e o violino da canção é uma sacada brilhante.

Todo cantorzinho pop de ‘merda’ deveria dizer em alto e bom som: eu quero ser como Jarvis Cocker!

Que venham então os anos 90!