Gravada originalmente por Elvis Costello e The Attractions,
lançada no álbum Armed Forces em 1979, “Oliver’s Army”, continua sendo o single
mais bem sucedido de Costello no Reino Unido, onde durante três semanas figurou
na segunda colocação do hit parede de novos Singles.
Alguns críticos de música, sugerem que o título da canção
faz menção a Oliver Cromwell, cujo novo modelo de exército era um precursor do
exército britânico moderno.
A canção baseou-se na premissa de que "sempre
conseguem um menino da classe trabalhadora para matar", após uma visita de
Costello a Belfast, Capital da Irlanda do Norte.
Para muitos a composição tornou-se um hino ‘anti-ocupação’
e ‘antirracista’. O vídeo de Oliver’s Army foi veiculado no primeiro dia de
transmissão dos EUA da MTV, em 1 de agosto de 1981.
Elvis Costello, cujo nome de batismo é Declan Patrick Aloysius MacManus, é um dos grandes artistas britânicos surgido
no final dos anos 70, com seu rock que engendra elementos do punk, reggae, ska
e soul music, tendo lançado discos memoráveis como sua estreia em 1977, My Aim
Is True, para muitos especialistas uma das melhores estreias do rock mundial de todos os tempos.
Ele descobriu algo de novo: o amor. Aos treze anos pela primeira vez sentia aquilo que faz a vida valer a pena.
Como um passe de mágica experimentou o aroma da fragrância do Jasmim e, percebeu que era o mesmo que exalava no caminho para a casa de sua Julieta. Mas Julieta na verdade chamava-se Sofia e, era uma jovem vinda de outra cidade para passar as férias daquele verão.
Era um verão escaldante, sol a pino, temperaturas causticantes. Tudo corria como outrora até que numa bela tarde seus olhos conheceram aquela garota loira, de olhos levemente esverdeados, esguia, com sardas, extremamente charmosa, corpo desenhado e de lábios bem carnudos. Seria a bela da tarde de Buñuel?
Essa foi a primeira imagem de Sofia que ele congelou em sua retina.
Ele não sabia muito bem como dizer – ou se – era realmente necessário converter aquela sensação trepidante em palavras. Seria possível traduzir um sentimento avassalador?
Passou os primeiros dias travando um embate surdo consigo mesmo. Seu maior adversário: a sua própria timidez.
No fundo sabia que era correspondido, pois o olhar perdido e, o sorriso radiante de Sofia não disfarçava que ali entre ambos havia um desejo mútuo.
Passaram três semanas em uma casa de veraneio junto a uma multidão de jovens e adultos. Naquela atmosfera às vezes febril era certo encontrá-los próximos fosse brincando, jogando conversa fora ou, até mesmo brigando por pequenas tolices da idade. A provocação e a sedução eram recíprocas.
Acordavam cedo e logo estavam seguindo o trajeto entre a casa e a praia. Os dois transformavam aquele trivial instante em uma espécie de jornada, uma autêntica exploração sensorial.
Durante as noites na hora de dormir a luz que irradiava da rua, iluminava os olhos dos dois apaixonados. Em seus sonhos aquele era o momento perfeito, quem sabe ali o primeiro e eterno beijo de amor.
As férias terminaram e Sofia retornou para sua cidade. A distância motivava aquele romance velado não consumado (será mesmo?).
Foram cartas e mais cartas meses a fio – enquanto “a realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu” batia à porta dos dois jovens enamorados.
Assim como uma tela de Cézanne perdida em algum sótão empoeirado e ordinário, onde sua beleza não podia ser apreciada, o tempo tratou de estancar aquela irresistível aventura.
Após anos sem noticias ele a reencontrou em uma viagem a sua cidade. Sofia estava casada e era mãe de três filhos.
Observou que a sua juventude continuava quase intacta, e por alguns instantes não hesitou em colocar-se no lugar do seu marido, mas preferiu guardar as boas recordações de uma década e meia atrás.
Sofia era a lembrança mais gratificante de um verão em sua juventude, talvez o melhor verão da sua vida.
Ele
descobriu algo de novo: o amor. Aos treze anos pela primeira vez sentiu aquilo
que faz a vida valer a pena.
Como
um passe de mágica experimentou o aroma da fragrância do Jasmim e, percebeu que
era o mesmo que exalava no caminho para a casa de sua Julieta. Mas Julieta na
verdade chamava-se Sofia e, era uma jovem vinda de outra cidade para passar as
férias daquele verão.
Era
um verão escaldante, sol a pino, temperaturas causticantes. Tudo corria como
outrora até que numa bela tarde seus olhos conheceram aquela garota loira, de
olhos levemente esverdeados, esguia, com sardas, extremamente charmosa, corpo
desenhado e de lábios bem carnudos. Seria a bela da tarde de Buñuel?
Essa
foi a primeira imagem de Sofia que ele congelou em sua retina.
Ele
não sabia muito bem como dizer – ou se – era realmente necessário converter
aquela sensação trepidante em palavras. Seria possível traduzir um sentimento
avassalador?
Passou
os primeiros dias travando um embate surdo consigo mesmo. Seu maior adversário:
a sua própria timidez.
No
fundo sabia que era correspondido, pois o olhar perdido e, o sorriso radiante
de Sofia mal disfarçavam que ali entre ambos havia um desejo mútuo.
Passaram
três semanas em uma casa de veraneio junto a uma multidão de jovens e adultos.
Naquela atmosfera às vezes febril era certo encontrá-los próximos fosse
brincando, jogando conversa fora ou, até mesmo brigando por pequenas tolices da
idade. A provocação e a sedução eram recíprocas.
Acordavam
cedo e logo estavam seguindo o trajeto entre a casa e a praia. Os dois
transformavam aquele trivial instante em uma espécie de jornada, uma autêntica
exploração sensorial.
Durante
as noites na hora de dormir a luz que irradiava da rua, iluminava os olhos dos
dois apaixonados. Em seus sonhos aquele era o momento perfeito, quem sabe ali o
primeiro e eterno beijo de amor.
As
férias terminaram e Sofia retornou para sua cidade. A distância motivava aquele
romance velado não consumado (será mesmo?).
Foram
cartas e mais cartas meses a fio – enquanto “a realidade mais delicada e mais
difícil, menos visível a olho nu” batia à porta dos dois jovens enamorados.
Assim
como uma tela de Cézanne perdida em algum sótão empoeirado e ordinário, onde
sua beleza não podia ser apreciada, o tempo tratou de estancar aquela
irresistível aventura.
Após
anos sem noticias ele a reencontrou em uma viagem a sua cidade. Sofia estava
casada e era mãe de três filhos.
Observou
que a sua juventude continuava quase intacta, e por alguns instantes não
hesitou em colocar-se no lugar do seu marido, mas preferiu guardar as boas
recordações de uma década e meia atrás.
Sofia
era a lembrança mais gratificante de um verão em sua juventude, talvez o melhor
verão da sua vida.
Na virada da noite a saudade de um par de olhos tão meigos. Às vezes as palavras são melhores quando ficam mudas.
Nestes casos algum gesto delicado já me basta.
Existem pessoas neste mundo que possuem um trabalho artesanal, de catalogação de memória, de imagens, de momentos captados no passado. Pra elas eu digo: Que lindo! Parabéns!
Richard é isso. Um híbrido entre Elvis – pode ser o Presley, ou, o Costello, e ainda a figura de Roy Orbison passeando por entre sua voz. Suas canções podem ser doces como esta “Tonight The Streets Are Ours” que adoro ouvir quando vou deitar.
Figura carismática do rock, Elvis Costelloé um artista instigante. No vídeo Costello imita David Letterman no famoso programa da TV americana e, canta o clássico "What's So Funny 'Bout Peace Love & Understanding", aquela mesma que Bill Murray(Bob Harris) entoa na cena do karaokê de “Lost in Translation”.
Shipbuilding é uma baldada composta por Elvis Costello. Esta é a versão do Suede, uma dica para o domingo bacana de sol em São Paulo.
Para quem adora arte a pedida do dia é a Virada Cultural.
Ontem à noite, o centro de São Paulo, parecia um formigueiro. Estava lindo!
Nunca vi nada igual. A cidade foi invadida pela arte, dança, cinema, música, teatro.
Vi gente de todas as cores, credos, religiões, tribos e, até de 'outros planetas'. Também vi muitos moradores de rua e, isso ainda é uma vergonha para este país tão desigual.