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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Meu nome não é Elvis!


Gravada originalmente por Elvis Costello e The Attractions, lançada no álbum Armed Forces em 1979, “Oliver’s Army”, continua sendo o single mais bem sucedido de Costello no Reino Unido, onde durante três semanas figurou na segunda colocação do hit parede de novos Singles.

Alguns críticos de música, sugerem que o título da canção faz menção a Oliver Cromwell, cujo novo modelo de exército era um precursor do exército britânico moderno.

A canção baseou-se na premissa de que "sempre conseguem um menino da classe trabalhadora para matar", após uma visita de Costello a Belfast, Capital da Irlanda do Norte.  

Para muitos a composição tornou-se um hino ‘anti-ocupação’ e ‘antirracista’. O vídeo de Oliver’s Army foi veiculado no primeiro dia de transmissão dos EUA da MTV, em 1 de agosto de 1981.

Elvis Costello, cujo nome de batismo é Declan Patrick Aloysius MacManus, é um dos grandes artistas britânicos surgido no final dos anos 70, com seu rock que engendra elementos do punk, reggae, ska e soul music, tendo lançado discos memoráveis como sua estreia em 1977, My Aim Is True, para muitos especialistas uma das melhores estreias do rock mundial de todos os tempos.

Elvis Costello & The Attractions - Oliver's Army

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sofia



Ele descobriu algo de novo: o amor. Aos treze anos pela primeira vez sentia aquilo que faz a vida valer a pena.

Como um passe de mágica experimentou o aroma da fragrância do Jasmim e, percebeu que era o mesmo que exalava no caminho para a casa de sua Julieta. Mas Julieta na verdade chamava-se Sofia e, era uma jovem vinda de outra cidade para passar as férias daquele verão.

Era um verão escaldante, sol a pino, temperaturas causticantes. Tudo corria como outrora até que numa bela tarde seus olhos conheceram aquela garota loira, de olhos levemente esverdeados, esguia, com sardas, extremamente charmosa, corpo desenhado e de lábios bem carnudos. Seria a bela da tarde de Buñuel?

Essa foi a primeira imagem de Sofia que ele congelou em sua retina.

Ele não sabia muito bem como dizer – ou se – era realmente necessário converter aquela sensação trepidante em palavras. Seria possível traduzir um sentimento avassalador?

Passou os primeiros dias travando um embate surdo consigo mesmo. Seu maior adversário: a sua própria timidez.

No fundo sabia que era correspondido, pois o olhar perdido e, o sorriso radiante de Sofia não disfarçava que ali entre ambos havia um desejo mútuo.

Passaram três semanas em uma casa de veraneio junto a uma multidão de jovens e adultos. Naquela atmosfera às vezes febril era certo encontrá-los próximos fosse brincando, jogando conversa fora ou, até mesmo brigando por pequenas tolices da idade. A provocação e a sedução eram recíprocas.

Acordavam cedo e logo estavam seguindo o trajeto entre a casa e a praia. Os dois transformavam aquele trivial instante em uma espécie de jornada, uma autêntica exploração sensorial.

Durante as noites na hora de dormir a luz que irradiava da rua, iluminava os olhos dos dois apaixonados. Em seus sonhos aquele era o momento perfeito, quem sabe ali o primeiro e eterno beijo de amor.

As férias terminaram e Sofia retornou para sua cidade. A distância motivava aquele romance velado não consumado (será mesmo?).

Foram cartas e mais cartas meses a fio – enquanto “a realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu” batia à porta dos dois jovens enamorados.

Assim como uma tela de Cézanne perdida em algum sótão empoeirado e ordinário, onde sua beleza não podia ser apreciada, o tempo tratou de estancar aquela irresistível aventura.

Após anos sem noticias ele a reencontrou em uma viagem a sua cidade. Sofia estava casada e era mãe de três filhos.

Observou que a sua juventude continuava quase intacta, e por alguns instantes não hesitou em colocar-se no lugar do seu marido, mas preferiu guardar as boas recordações de uma década e meia atrás.

Sofia era a lembrança mais gratificante de um verão em sua juventude, talvez o melhor verão da sua vida.

Trilha Sonora
Artista: Elvis Costello
Música: She

sábado, 15 de agosto de 2015

Ela


Ela irá surgir e desaparecer
com a mesma rapidez de um raio que cruza os céus
ela me encanta com seus olhos esverdeados
ela me leva para lugares que nunca sonhei em conhecer
e que talvez nunca venha a conhecer...

Ela me conduz a sensações humanamente inatingíveis
tudo nela é ímpar, lindo e humano
até mesmo a sua solidão
é passível de louvor
e ela não sai da minha mente,
pois ela é linda,
é simplesmente assim
e nada mais...

Vitrola: Elvis Costello – She


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Alison



Eu não sou Elvis
Presley
nem Costello,
mas quando me sinto assim
solitário numa dessas tardes chuvosas de verão
pego a guitarra
e solto as feras:

-“Qual é a graça de paz, amor e compromisso?”

Mas se você fosse aquela garota
que sentou ao meu lado naquela viagem
e não parou de falar, falar, tagarelar
eu apenas lhe diria:

Alison,
Este mundo está mesmo acabando com você...
com a gente.

Eu nunca beijei uma garota de nome Alison
será que ainda beijarei?

Vitrola: ELVIS COSTELLO – Alison

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ela



Ele descobriu algo de novo: o amor. Aos treze anos pela primeira vez sentiu aquilo que faz a vida valer a pena.

Como um passe de mágica experimentou o aroma da fragrância do Jasmim e, percebeu que era o mesmo que exalava no caminho para a casa de sua Julieta. Mas Julieta na verdade chamava-se Sofia e, era uma jovem vinda de outra cidade para passar as férias daquele verão.

Era um verão escaldante, sol a pino, temperaturas causticantes. Tudo corria como outrora até que numa bela tarde seus olhos conheceram aquela garota loira, de olhos levemente esverdeados, esguia, com sardas, extremamente charmosa, corpo desenhado e de lábios bem carnudos. Seria a bela da tarde de Buñuel?

Essa foi a primeira imagem de Sofia que ele congelou em sua retina.

Ele não sabia muito bem como dizer – ou se – era realmente necessário converter aquela sensação trepidante em palavras. Seria possível traduzir um sentimento avassalador?

Passou os primeiros dias travando um embate surdo consigo mesmo. Seu maior adversário: a sua própria timidez.

No fundo sabia que era correspondido, pois o olhar perdido e, o sorriso radiante de Sofia mal disfarçavam que ali entre ambos havia um desejo mútuo.

Passaram três semanas em uma casa de veraneio junto a uma multidão de jovens e adultos. Naquela atmosfera às vezes febril era certo encontrá-los próximos fosse brincando, jogando conversa fora ou, até mesmo brigando por pequenas tolices da idade. A provocação e a sedução eram recíprocas.

Acordavam cedo e logo estavam seguindo o trajeto entre a casa e a praia. Os dois transformavam aquele trivial instante em uma espécie de jornada, uma autêntica exploração sensorial.

Durante as noites na hora de dormir a luz que irradiava da rua, iluminava os olhos dos dois apaixonados. Em seus sonhos aquele era o momento perfeito, quem sabe ali o primeiro e eterno beijo de amor.

As férias terminaram e Sofia retornou para sua cidade. A distância motivava aquele romance velado não consumado (será mesmo?).

Foram cartas e mais cartas meses a fio – enquanto “a realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu” batia à porta dos dois jovens enamorados.

Assim como uma tela de Cézanne perdida em algum sótão empoeirado e ordinário, onde sua beleza não podia ser apreciada, o tempo tratou de estancar aquela irresistível aventura.

Após anos sem noticias ele a reencontrou em uma viagem a sua cidade. Sofia estava casada e era mãe de três filhos.

Observou que a sua juventude continuava quase intacta, e por alguns instantes não hesitou em colocar-se no lugar do seu marido, mas preferiu guardar as boas recordações de uma década e meia atrás.

Sofia era a lembrança mais gratificante de um verão em sua juventude, talvez o melhor verão da sua vida.

Elvis Costello - She


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Memória Afetiva



Na virada da noite a saudade de um par de olhos tão meigos. Às vezes as palavras são melhores quando ficam mudas.

Nestes casos algum gesto delicado já me basta.

Existem pessoas neste mundo que possuem um trabalho artesanal, de catalogação de memória, de imagens, de momentos captados no passado. Pra elas eu digo: Que lindo! Parabéns!

Obrigado.

Trilha Sonora
Artista: God Give Me Strength
Música: Elvis Costello and Burt Bacharach

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ela



Ela irá surgir e desaparecer
com a mesma rapidez de um raio que cruza os céus
ela me encanta com seus olhos esverdeados
ela me leva para lugares que nunca sonhei em conhecer
me conduz a sensações humanamente inatingíveis
tudo nela é ímpar, lindo e humano
até mesmo a sua solidão
é passível de louvor

e ela não sai da minha mente...

Trilha Sonora
Artista: Elvis Costello
Música: She

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Richard Hawley no Reserva Pop



Richard é isso. Um híbrido entre Elvis – pode ser o Presley, ou, o Costello, e ainda a figura de Roy Orbison passeando por entre sua voz. Suas canções podem ser doces como esta “Tonight The Streets Are Ours” que adoro ouvir quando vou deitar.

Pra ninar em paz neste frio lascado.

Trilha Sonora
Artista: Richard Hawley
Música: Tonight The Streets Are Ours

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Elvis Costello

Figura carismática do rock, Elvis Costello é um artista instigante. No vídeo Costello imita David Letterman no famoso programa da TV americana e, canta o clássico "What's So Funny 'Bout Peace Love & Understanding", aquela mesma que Bill Murray (Bob Harris) entoa na cena do karaokê de “Lost in Translation”.

Divertido!

domingo, 3 de maio de 2009

São Paulo Invadida



Shipbuilding é uma baldada composta por Elvis Costello. Esta é a versão do Suede, uma dica para o domingo bacana de sol em São Paulo.

Para quem adora arte a pedida do dia é a Virada Cultural.

Ontem à noite, o centro de São Paulo, parecia um formigueiro. Estava lindo!

Nunca vi nada igual. A cidade foi invadida pela arte, dança, cinema, música, teatro.

Vi gente de todas as cores, credos, religiões, tribos e, até de 'outros planetas'. Também vi muitos moradores de rua e, isso ainda é uma vergonha para este país tão desigual.