sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um Lugar



There's a place for us
Somewhere a place for us
Peace and quiet and open air
Wait for us

Há um lugar onde me refúgio quando nada parece dar certo. A coisa mais incrível nesta vida é achar um lugar com sua cara, com seu número e tamanho, capaz de abrigar você com seus trunfos e vacilos, seus sonhos, suas frustrações, angustias e medos.

Eu ansiava tanto por isso
que não me dei conta que o tempo passou, vieram sol, chuva, tempestades, calores, frio extremo, solidão, desamparo, choro, risos, mágicas e realidades cruas.

Se procuras bem lá dentro
você termina por achar não apenas um lugar,
uma paisagem,
ou um abrigo,
mas uma vida que embrenhas n’ alma adentro
e que faz de nós sonhadores
artistas de carne e osso
com mais derrotas do que vitórias
sempre prontos para próxima missão
aquela que sempre parece intransponível...

mas que nada,
tudo é apenas uma questão de ponto de vista,
prefiro agora encarar com certa esperança
os meus olhos no espelho.

Vitrola: Tom Waits – Somewhere

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Eu Sei, Mas não devia



A gente se acostuma a olhar para esses canalhas travestidos de salvadores da pátria em todo ano de eleições...

A gente se acostuma a ouvir na propaganda do Serra que ele é gente! Ora a propaganda é para convencer os eleitores que o traste é gente?

Há certas coisas que nenhum marketing poderá convencer-me jamais!

A gente se acostuma a acreditar que a felicidade é isso, é aquilo, etc e tal e, que a mesma felicidade possuí um preço...

A gente se acostuma a não questionar nada, aceitar tudo como resolvido e, se foi imposto foi por alguém “melhor” do que a gente.

A gente se acostuma a se olhar no espelho de maneira míope, a ver aquilo que não existe e esquecer de valorizar a realidade. Olha a televisão aí meu povo!

Mas tem uma coisa pessoas:

“Só se vive uma vez. Quantas chances teremos?”.

Na Vitrola: "Eu sei, mas não devia" de Marina Colasanti recitado por Antônio Abujamra no Provocações: 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pela Vida



Abaixo o texto que explica a campanha da TAC da Austrália; acima uma compilação dos vídeos e campanhas feita pela instituição nos últimos anos na Austrália: Quiça por aqui um dia aconteça algo similar, e mais que isso, que a sociedade passe a cobrar dos governantes e da indústria automobilística sua cota de responsabilidade na educação para o trânsito. Chega de pagar para ter licença e pronto, é preciso envolvimento de todas as partes para que o trânsito deixe de ser motivo de caos e tristeza. Responsabilidade é a divisão a ser feita.

"No dia 10 de dezembro de 1989, o primeiro comercial da TAC (Transport Accident Commission, do governo de Victoria, na Austrália) foi ao ar. Naquele ano, o número de vítimas nas estradas foi de 776. Em 2008, tinha caído para 303. Este vídeo contém uma retrospectiva de cinco minutos das campanhas de segurança no trânsito feitas pela TAC nos últimos 20 anos. A montagem contém imagens que ajudaram as pessoas na Austrália a mudarem a maneira como dirigem. A trilha sonora é a música “Everybody Hurts” do REM. Esta campanha é a chance de rever algumas imagens que ficaram gravadas nas nossas memórias, para lembrar as milhares de pessoas que foram vítimas de acidentes de trânsito, e para nos lembrar que, em nome de todos, por favor dirijam com segurança".

Na Vitrola: REM – Everybody Hurts

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sem Dizer



As canções que fiz pensando em você e jamais cantei...

A poesia que escrevi e nunca publiquei...

Aquele momento que poderia ter sido, especial, poderia...

São palavras que não direi

A vida segue...

Na Vitrola: Bread – Lost Without Your Love (1977)

domingo, 26 de agosto de 2012

Retratos 2



“Amigos morrem,
as ruas morrem,
as casas morrem.
Os homens se amparam em retratos.
Ou no coração dos outros homens”.

Ferreira Gullar

Piazolla me faz chorar copiosamente,
a vida me faz chorar de tristeza e alegria
porque lá no fundo
sem essa dor
eu não reconheceria
o milagre da paz.

Na Vitrola: Astor Piazzola & Gerry Mulligan – Years of Solitude

sábado, 25 de agosto de 2012

Vitrola Nostálgica



Da gélida Suécia surgiu o Abba com seu dance romântico. Entre canções ensolaradas e prontas para incendiar uma pista de dança, os suecos criaram essa perola melancólica, triste e repleta de alusões a separação de um dos casais que formavam a banda.

Já faz tempo, mas continua por aqui... rolando nessa vitrola nostálgica.


Na vitrola: Abba - The Winner Takes It All

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Groove Acelerado



Agora o meu coração é puro groove… a certa angústia neste instante de mudanças profundas, de conflitos pessoais, mas nada digno de nota. O som na vitrola coloca a emoção na rota certa, ou seja, incerta. A graça reside na incerteza mesmo, o resto a gente deixa rolar...

Sonzeira diga-se...

Na vitrola: Banda Black Rio – Maria Fumaça

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Nada Será Como Antes



Nada será como antes
uma imensa luz me cerca agora
há um súbito alvoroço em meu coração
uma semente de esperança
brotou, irá crescer
e no próximo outono
esta poesia fará ainda mais sentido

Na vitrola: John Lennon - Beautiful Boy

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A Fronteira Final



O espaço a fronteira final…

A minha infância foi povoada pela ficção cientifica, pelas aventuras da nave espacial USS Enterprise. É curioso perceber que a ideia do criador da série Gene Roddenberry (Eugene Wesley Roddenberry (19 de agosto de 1921 - 24 de outubro de 1991) era explorar através da vida no espaço temas cotidianos da década de 60.

Na série original rodada entre (1966–1969) podemos encontrar assuntos que pipocavam os noticiários da época: lealdade, paz, guerra, economia, racismo, sexismo, feminismo, direitos humanos, religião, o uso da tecnologia, autoritarismo, imperialismo.

Jornada nas Estrelas é um clássico do tempo de ouro da televisão no mundo, tempos onde a publicidade influenciava, mas não ditava os conteúdos de uma produção. Tempo onde a sociedade parecia mais determinada em possuir e repartir conhecimento, sem obrigatoriamente tornar uma série televisiva em um fast food de informações baratas, sem profundidade, apenas um apelo sem maiores comprometimentos com o real. Hoje diríamos entretenimento apenas!

Falo isso porque sempre nos disseram que o Ibope é o que segura uma série, uma novela, um reality show, ou seja, no final das contas o que as pessoas estão a fim de assistir e ouvir é o que mais importa. (será mesmo?).

Dr.Spock, Capitão James T. Kirk e sua tripulação povoaram o imaginário de uma, duas, três, não sei ao certo de quantas gerações, e se sobreviveram a essas décadas é porque de algum modo havia um conteúdo que superava apenas o trivial. Eu logicamente adorava a música tema da série, me faz lembrar de momentos divertidos da infância, que também é uma jornada rumo ao desconhecido.

*Os restos mortais de Gene Roddenberry foram lançados no espaço atendendo ao  último desejo do criador de Jornada nas Estrelas.

Na vitrola: Star Trek (Main Theme)


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Selvagens



É engraçado como topamos com pessoas que nos fazem relembrar nossa adolescência, nossos momentos de busca e construção. Na verdade hoje eu considero que ser uma metamorfose ambulante seja algo saudável, pra que deixar os parafusos tão apertados?

Ontem não foi diferente, e aí me bateu um certo gosto de aventura, de alegria espontânea, de mandar o certo e o errado pro inferno... ah! Vida você ainda me surpreende...

You're dangerous, 'cos you're honest.
You're dangerous, you don't know what you want.
Well you left my heart empty as a vacant lot
For any spirit to haunt.

You're an accident waiting to happen
You're a piece of glass left there on a beach.
Well you tell me things
I know you're not supposed to
Then you leave me just out of reach.

Existem pessoas que são ao pé letra a poesia livre desta bela canção do U2, quero dizer, são a delicadeza selvagem de quem ainda não perdeu a poesia essencial da vida... Liberdade!

Na vitrola: U2 – Who's Gonna Ride Your Wild Horse

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Peito Vazio



Vou abraçar Cartola
enquanto escuto um passarinho cantando
em minha janela

Vou beijar Roberta e Ney
enquanto choro a saudade
flanando aqui dentro
desgarrada de tudo
agora são apenas memórias

Voa, voa, se esvai
estou cada vez mais distante
daquelas eternas manhãs
da minha infância.

Na vitrola: Roberta Sá e Ney Matogrosso – Peito Vazio

domingo, 19 de agosto de 2012

Santo Loki



Eu tive o meu momento de retiro. Fui para o deserto, mas não fui sozinho, levei comigo o documentário “Loki – Arnaldo Baptista”.

E olha, deu pra chorar um bocado, porque o artista é mesmo aquele ser incompreendido e que muitas vezes por diversos motivos nesta vida passa uma temporada de sua existência ao largo, à margem, de todos, ou melhor de quase todos, menos de Deus...

Arnaldo sentiu isso na pele, quase desistiu, mas é um sobrevivente, um reinvento de sua criatividade pródiga, de sua arte pura, aliás, a pureza é um traço que os ditos “loucos” conservam tal qual um cachorro preserva com carinho aquele osso que lhe foi dado.

Vou esconder o meu ossinho... 

Na vitrola: Arnaldo Baptista & Patrulha do Espaço – Sunshine

sábado, 18 de agosto de 2012

Eu, Erasmo e Roberto



Preciso acabar logo com isso

Vejo um filme
e a escuridão da sala de cinema esconde tantas coisas
só não consegue apagar a verdade
dos meus sentimentos aqui dentro 
então:
eu sinto aquela dor que me faz remoer
lembrar que eu existo
apesar de tudo ainda existo
e insisto em continuar olhando aquela tela
chorando quietinho com meus pensamentos

Preciso lembrar que eu existo...

Na vitrola: Ira! Sentado à beira do caminho

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Teatro



“Nos tempos que correm, sobretudo o teatro não é a única, mas é a melhor maneira do cidadão se proteger e tentar inventar o futuro e não ficar esperando por ele...”

“O teatro do oprimido é uma arte marcial!”

“A vida a gente sabe sempre como é que termina, eu acho que a natureza ela permite a vida, mas exige a morte, então tudo é transitório”.

Augusto Boal sabia bem que necessitamos de uma reinvenção diária para a sobrevivência. Tento e luto pela minha reinvenção pessoal cotidiana, para que assim eu possa irradiar alguma pontinha, feixe de luz por onde ando e respiro. 

Talvez essa seja a minha prece antes de mergulhar na noite de sono.

Na vitrola: Cazuza – Vida Louca Vida

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Dreams



Abra a janela,
Veja o sol já nasceu…
Amanheceu mais um dia!
É um milagre estar aqui novamente.

Sonhastes esta noite com um mundo melhor?
eu sonhei, mas não vou contar...
é tão pessoal, não importaria a mais ninguém
saber sobre esses delírios cinematográficos
que vez por outra são exibidos nas minhas madrugadas de alento.

Como é bom sonhar! É tudo que posso dizer.
já desisti algumas vezes
por algum tempo levei isso a sério,
mas quem consegue viver sem sonhos?
voltei é claro
a teimosia é apenas uma marca da minha personalidade
não precisa ser a minha definição cabal.
adoro voltar, recuar
podem me chamar de fraco, etc e tal...
Hum... rugas, rugas, rugas... de preocupação!!!!

Repensar os acertos e erros
tentar rir do que foi ridículo
chorar daquilo que realmente doeu... machucou...
mas passou!

Tem dia que eu adoraria voltar a dormir logo depois do café da manhã,
depois de andar solto com o vento pela areia da praia
sem tempo de contar o tempo
é a sessão dos sonhos
pois os sonhos, ah os sonhos!
eles não envelhecem!

Na vitrola: Bob Acri – Sleep Away

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sucumbiremos



Eu consumo        
tu      consomes   
ele/ela        consome    
nós    consumimos       
vós    consumis   
eles/elas     consomem

eu      consumirei
tu      consumirás
ele/ela        consumirá 
nós    consumiremos    
vós    consumireis
eles/elas     consumirão

E com tanto consumo
O mundo sucumbirá
O amor sucumbirá
A fé já sucumbiu...

O sonho de consumo é a melhor definição do fim.
Do fim de tudo que outrora foi belo.

Sucumbiremos abraçados em nossos descartáveis sonhos... sonhos...
...sonhos de consumo 
que deletarão da vida 
as nossas almas. 
 
Na vitrola: Zeca Baleiro e Kléber Albuquerque – Têve

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Sinos



Esse maldito sino novamente. Das duas uma: ou são meio-dia, ou são seis hora da tarde. Ah! Tempo... tempo...

Maldito sino que insiste em não parar de soar e assim me faz lembrar que neste instante o tempo continua sua incessante rota de fuga,
“Hoje o tempo voa amor/escorre pelas mãos/mesmo sem se sentir”, já dizia o Lulu Santos.

É tempo de sorrir, chorar, amar, viver, morrer,
é tempo de ser
tempo pra crê
no tempo
que ainda resta
pra dizer:

que não há tempo
Não há tempo
que volte amor
vamos viver tudo
que há pra viver
vamos nos permitir...

E esse maldito poderá se redimir no bendito tempo que nos traz a cura, para tudo aquilo que parecia incurável na linha temporal do que chamamos vida. 

Na vitrola: Pet Shop Boys - I Started A Joke (2012)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Apontamento



Talvez eu tenha mesmo esquecido de tantas pessoas que eu conheci. Seus endereços e telefones, fisionomias, suas histórias, seus pecados e virtudes.

A vida não são os jogos olímpicos, mas ela também passa rápido deixando lembranças, recordações, aqueles fragmentos que nunca mais conseguimos unir novamente.

Algumas reminiscências são marcantes por demais, outras nem tanto.

Os jogos Olímpicos de Londres acabaram.

Na vitrola: New Order – Regret

domingo, 12 de agosto de 2012

Desfez



Quem dera eu fosse um músico
que só tocasse os clássicos,
a platéia chorando
e eu contando os compassos.
Se eu soubesse agora,
como eu soube antes,
a dança alegórica
entre as vogais e as consoantes!

Paulo Leminski

Na vitrola: U2 – In God's Country

sábado, 11 de agosto de 2012

Oscilante



Estou oscilando
sou a Cordilheira do Himalaia
Por vezes lá em cima
eufórico, alegre e, leve
em outras lá embaixo
melancólico como um bom blues.
eu oscilo
mas não perco a fé.

Na vitrola: Caetano Veloso – Sozinho

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sempre Brilhará



Por dentro eu sei
Que nunca senti
Nada além de amor
Em tudo o que vivi
Estou deixando o céu
Rumo ao inferno
Só, sem você
Mas não há nada a fazer

As coisas são assim
Prá que se lamentar
Se dentro de nós
Sempre existirá
Sempre existirá

Toda esperança
Sempre brilhará
Do outro lado da noite
Aonde você está

Espantarei mil demônios
Não hesitarei
Andarei na escuridão
Dessa guerra sem fim

Celso essa é pra você... Brilhe em paz!

Na vitrola: Celso Blues Boy – Sempre Brilhará

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cores



Entre Volpi e Basquiat
assisti ao desfile de cores
as diferenças nos tons:
um tão jovem,
outro maduro
tintas
formas
alma
cor,
vida.

Canta Brett que hoje eu sou todo ouvidos.

Na vitrola: Brett Anderson – Brittle Heart

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mi Vida Eres Tu



Como estou perto da terra desses caras aproveito para “compartilhar” o clipe bacaninha da canção “Mi Vida Eres Tu”.

Música com certa empolgação, adorei o roteiro do clipe e o desempenho do garotinho. Terça-feira iluminada!

Na vitrola: Vanguart – Mi Vida Eres Tu

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Segunda Animada



Uma animação simples e divertida. Pequenas ideias podem também render bons momentos artísticos...

A criançada adora e quando percebem que podem fazer algo parecido em casa...

Baixa Frequência - Direção: Diego Akel; Direção de ArteFrancimone Campos

domingo, 5 de agosto de 2012

O Pulso



O pulso ainda pulsa...
O pulso ainda pulsa...

Planos de saúde
uma pexotada social no Brasil.
Ninguém consegue ser atendido...

O pulso ainda pulsa...
O pulso ainda pulsa...

E o corpo ainda é pouco
Ainda pulsa
Ainda é pouco

Na vitrola: Titãs – O Pulso

sábado, 4 de agosto de 2012

A Via Láctea



Na tristeza a gente sempre enxerga tudo deformado, bem turvo, escuro, mesmo assim ainda enxerga. Nos últimos dias fiquei um bocado triste, por vários motivos, alguns relevantes outros nem tanto.

Na estrada eu encontro muita gente com problemas sérios, e isso me faz duvidar da real justiça dessa tristeza que vez por outra me assola. Mas é a minha vida não é?

Eu me lembro do Renato Russo cantando “Hoje a tristeza não é passageira/hoje fiquei com febre a tarde inteira/e quando chegar à noite cada estrela parecerá uma lágrima”. Esse trecho da canção é muito triste mesmo, me lembra de tantas coisas que já passei nessa breve vida, me faz de fato querer chorar, porque de vez em quando é necessário colocar pra fora aquilo que angustia, machuca, retraí, contamina a consciência e, a alma. Isso é exercer certa humanidade, pelo mesmo consigo próprio. 

Às vezes acordo sem ânimo pra convencer a mim mesmo que terei que fazer tudo novamente, a velha rotina de clamar no deserto, o velho estigma social de ser alguém que pensa diferente, não se adapta facilmente a quase nada, mesmo assim me cobram compreensão incondicional quando na verdade o que desejo é mandar meio mundo pro inferno de vez. Seria um alívio! (rsrsrsrs)

Por hoje farei como o poeta, “só me deixe aqui quieto que isso passa/
amanhã é um outro dia/não é?/eu não sei por que me sinto assim/
veem de repente um anjo triste perto de mim...”.

Anjinho fica aí, me faz companhia que amanhã a gente vê o que faz!

Vamos dar um tempo em nossa solidão.

Na vitrola: Legião Urbana – A Via Láctea