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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Alison



Eu não sou Elvis
Presley
nem Costello,
mas quando me sinto assim
solitário numa dessas tardes chuvosas de verão
pego a guitarra
e solto as feras:

-“Qual é a graça de paz, amor e compromisso?”

Mas se você fosse aquela garota
que sentou ao meu lado naquela viagem
e não parou de falar, falar, tagarelar
eu apenas lhe diria:

Alison,
Este mundo está mesmo acabando com você...
com a gente.

Eu nunca beijei uma garota de nome Alison
será que ainda beijarei?

Vitrola: ELVIS COSTELLO – Alison

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Lâmina



Eles estão chegando. Teremos uma overdose de U2 nos próximos dias. Não sei ao certo o que quero ouvir dia 13 no Morumbi. Das canções antigas talvez realmente eu queira ouvir Bad, Even Better than the Real Thing, e certamente as belas Ultraviolet (Light My Way), e Love is Blindness que eu adoro.

É... parece que eu já sei qual seria mais ou menos um set bacana para este show, mas surpresas virão, resta esperar.

E o poeta adverte:

A fotografia
nos dá a versão fotográfica do real.
Há outras versões.
Os gravadores
inventam o real
e nem por isso sua versão do real
será menos real.

Por isso também
pode-se dizer
que há um real que só Rubem Grilo inventa
-Um real cuja essência é gráfica
e de tal intensidade
que suas formas
limpas de falso afeto
nos cortam como lâminas.

Ferreira Gullar

Trilha Sonora
Artista: U2
Música: Love is Blindness and Can't Help Falling In Love

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Suspiros



Uma das melhores covers de “Suspicious Minds” de Elvis. Anos 80 e esta é a turma do Fine Young Cannibals, uma banda versátil, dançante e acima de tudo inspirada.

O vocalista Roland Gift de certa forma comprova a tese de que Elvis era um branco de voz negra. Os metais da canção, tanto faz a versão original quanto essa são lindíssimos e, soam como poesia aos ouvidos.

Eterna, talvez a melhor definição para “Suspicious Minds”.

Trilha Sonora
Artista: Fine Young Cannibals
Música: Suspicious Minds

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Richard Hawley no Reserva Pop



Richard é isso. Um híbrido entre Elvis – pode ser o Presley, ou, o Costello, e ainda a figura de Roy Orbison passeando por entre sua voz. Suas canções podem ser doces como esta “Tonight The Streets Are Ours” que adoro ouvir quando vou deitar.

Pra ninar em paz neste frio lascado.

Trilha Sonora
Artista: Richard Hawley
Música: Tonight The Streets Are Ours

segunda-feira, 19 de abril de 2010

U2 - Uma Noite em Sidney



Sidney 1993. A Zoo TV do U2 chegava ao final com todas as suas novidades tecnológicas.

Bono encarnava um alter-ego, Mr. MacPhisto, terno dourado rosto maquiado, lábios com batons assiste a banda introduzir a climática balada “Love is Blindness” composta em homenagem a diva Billie Holiday.

A canção e a turnê encabeçavam o antológico álbum Achtung Baby (1991), uma das vezes em que a banda reinventou sua carreira, talvez a principal delas.

No disco a canção passou batida, mas no show não havia como deixar de perceber a beleza da atmosfera da canção, além do comovente solo de guitarra de The Edge.

Pronto. É a deixa para uma linda garota australiana subir ao palco e dançar lentamente com Bono, a cena é divina, enquanto The Edge arrasa corações com sua guitarra...

Eu já não saberia se sonho com a música, com a garota, com Bono ou The Edge, até que ecoam os acordes da última canção do espetáculo...

Elvis paira sobre o palco, nos falsetes majestosos de Bono, eis a romântica “Can't Help Falling In Love” fechando com elegância e muita emoção um dos melhores shows da longa carreira da banda irlandesa.

Vale o sonho, vale o registro da memória musical, de uma noite histórica e inesquecível.

Trilha Sonora
Artista:U2
Música: Love Is Blindness e Can't Help Falling In Love

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O Mito




Eu nem era nascido e, Elvis já era Elvis!
Mas foi num especial para TV norte-americana NBC em 3 de dezembro de 1968 que o rei do rock alcançou o auge.

Elvis havia conquistado tudo o que a vida ‘material’ das estrelas do recém nascido pop poderia lhe oferecer: grana, mulheres, fama, status, uma vida de “sonhos”... e não há sonhos sem pesadelos...

Aqui a personagem, Elvis Presley, formatada para render milhões de dólares a empresários inescrupulosos encontrava a sua mais perfeita tradução. Era um show artístico cativante.

Elvis dera enfim um basta para os filmes água com açúcar que lhe renderam fama em todo o mundo, e já entediado de trabalhar em projetos tão ruins, encarava o especial da NBC como uma maneira de dizer:

-Pessoal, eu ainda sei cantar rock’n’roll!

E como sabia!

É o auge da sua beleza física, de sua linda voz, da sua postura naturalmente sexy, do seu carisma. É a plena forma de algo que dali em diante faria apenas decair.

O que torna este especial de TV importante é exatamente a sensação de que não só Elvis, mas todos nós um dia alcançaremos o nosso auge e depois teremos que lhe dar com todas as letras – uma a uma -da expressão decrepitude. O homem no escuro tateando um caminho amargo que tem um destino irremediável.

O retrato da juventude está congelado neste especial de Elvis para a TV, é como se Elvis jamais tivesse envelhecido, o que torna absolutamente verdadeira a frase:

Elvis não morreu!

Trilha Sonora
Artista: Elvis Presley
Música: Can't Help Falling In Love

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cenas Sonoras

Um Estranho Chamado Elvis, uma cena encantadora, assim como era sedutora a persona de Elvis sobre o palco no auge de sua carreira. O ator Harvey Keitel vai para a galeria das cenas sonoras do blog com louvor.