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quinta-feira, 23 de novembro de 2017
A Outra Rota
Às vezes sinto vontade de dizer isso a mim mesmo...
Eu vou fechar as contas e me mandar
Me ajoelhar, pedir perdão
Depois te perdoar
Você não merece o que eu te fiz
Só pra te machucar
Como se o forte fosse eu
Eu tô em outra rota pra um outro lugar
Eu quero as coisas certas
Eu quero te falar
Você não merece o que eu te fiz
Tentando te mudar
Como se o certo fosse eu
Agora somos só nós dois olhando pros lados
Depois de tanta estupidez
Agora somos só nós dois olhando pros lados
Já nem te vejo mais...
E acreditar, acreditar
Mesmo sem ver as provas
De cada corte corre sangue
E a vida se renova
Você sabe o que eu já fiz
E do que eu fui capaz
Mas fica tudo entre nós...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Eu Uso Óculos
Essa
entrevista de Paul McCartney (Beatles) para Ronnie Wood (Rolling Stones) é
muita engraçada, pois Paul descreve entre outras coisas que John Lennon sem seu
par de óculos não enxergava absolutamente nada.
Lennon
tirava os óculos sempre que fosse passar, ou, sempre que aparecia alguma
garota, essa atitude permaneceu até o dia em que descobriu que Buddy Holly –
famoso roqueiro na época – também usava óculos, foi uma espécie de libertação e
alivio, algo do tipo:
- Eu também
posso usar óculos, pensou ele.
E aí vem o
trecho em que Paul conta que certo dia no período do natal em Liverpool John
saiu da casa de Paul para ir embora, e passou pela avenida principal avistando
algumas pessoas, segundo ele jogando cartas.
No dia
seguinte ao encontrar McCartney ele diz meio que indignado que naquela hora da
noite – umas 23h30 – haviam pessoas jogando cartas na rua!
Paul achou estranho,
porém ficou quieto. Mais tarde quando Paul passa pela avenida, na altura
descrita pelo amigo ele junta as bolas: Lennon estava fatalmente sem óculos, e o
que havia enxergado na verdade era um presépio de natal, ou seja, José, Maria e
o menino Jesus! rsrsrsrs
Ron Wood se
diverte, e dá para imaginar como John Lennon sofria para se virar sem o auxílio
providencial dos seus ‘olhos’ artificiais.
domingo, 15 de março de 2015
Distância
Caminhava a noite pelo bairro, pensando um pouco em tudo que
vivemos, foi na verdade muito pouco pro tanto que queríamos...
E as luzes dos postes, as luzes das casas e apartamentos,
os reflexos dos carros e ainda as estrelas...
Sim, todas as luzes me confundiram porque eu
só conseguia ver mesmo: você!
Às
vezes a distância é longa e o fim nunca chega,
Às
vezes a dor é grande e a saudade parece interminável...
Lá
fora é tudo cinza e azul
É a
hora mais propícia
Vê-se
a olho nu
Cruzando
o céu
Pequenas
astronaves do amor
Vindas
de um planeta
Da
nebulosa do amor
Ontem,
hoje, outro dia já passou
Alguém
que eu não conhecia
Hoje
me mostrou
Cruzando
o céu
Pequenas
astronaves do amor
Vindas
de um planeta
Da
nebulosa do amor.
Vitrola: Paralamas do Sucesso –
Nebulosa do Amor
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Paixão Antiga
Uma vez eu escrevi uma carta de paixão baseada nesta canção. Já não me lembro do conteúdo, era uma paixão avassaladora daquelas que valeu a pena viver cada segundo...
Não
sei pro onde anda a Paula, minha cúmplice nesta história... O som continua lindo!
Vitrola:
Paralamas do Sucesso – Lanterna dos Afogados
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Afogado
“Quem
faz um poema salva um afogado”
Mário
Quintana
Vitrola:
Paralamas do Sucesso e Djavan – Lanterna dos Afogados
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Conexão Teerã
O long play Selvagem (1986) foi um daqueles discos que marcaram uma geração. Nele o trio brasiliense Paralamas do Sucesso compactuavam rock, mpb e ritmos afro-jamaicanos.
A faixa “Teerã” não fugia a regra em relação a temática das letras de Selvagem e ainda hoje permace atual. Teerã é lá e aqui, São Paulo, Rio de Janeiro, Iguape, em todas elas podemos questionar: “será que ainda existe razão pra viver em Teerã?”.
Para quem não conhece muito sobre a história do Irã eu recomendaria a autobiografia em quadrinhos da escritora iraniana Marjane Satrapi, Persépolis.
Imagine uma garota com apenas dez anos sendo obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 Marjane assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita, apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.
A série de livros é espetacular uma autentica obra de arte, vale conferir.
Trilha Sonora
Artista: Paralamas do Sucesso
Música: Teerã
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Uns com Tanto e Outros...
“Devido à produtividade das máquinas, precisa-se hoje de muito menos trabalho do que antes para proporcionar um padrão aceitável de conforto à espécie humana. Alguns autores afirmam que uma jornada diária de uma hora bastaria, mas tal estimativa talvez não leve em consideração a Ásia, por exemplo. Eu prefiro pensar, para estar seguro da minha posição, que quatro horas de trabalho diário de todos os indivíduos adultos seriam suficientes para produzir todo o conforto material que pessoas razoáveis poderiam desejar.
Hoje, porém, devido à motivação do lucro, o lazer não pode ser distribuído de maneira uniforme: alguns ficam sobrecarregados de trabalho, outros sem trabalho nenhum”.
Domenico De Masi
Eis uma das perversões do sistema capitalista, mas o que fazer?
Trilha Sonora
Artista: Paralamas do Sucesso
Música: Capitão de Industria
sábado, 24 de abril de 2010
Feira Moderna
Este sucesso de Beto Guedes foi regravado divinamente pelos Paralamas em seu projeto acústico.
Lá estão Herbert, Bi, Barone, João Fera, os metais e a participação afetiva de Dado Villa-Lobos.
Há um intermezzo que ficou com cara de jovem guarda nos teclados e metais, tudo muito harmônico.
A música é uma delicia sonora, vale repeteco.
Trilha Sonora
Artista: Paralamas do Sucesso
Música: Feira Moderna
domingo, 4 de abril de 2010
Seguindo Estrelas
Assisti dias desses “Herbert De Perto” (2009) direção de Roberto Berliner e Pedro Bronz. O documentário segue a linha das cinebiografias musicais sobre os nossos poetas urbanos do rock dos anos 80.
Sempre gostei muito da banda, da pegada da bateria de João Barone, um monstro das baquetas; o Bi-Ribeiro que executa seu contrabaixo com vontade e destreza e, lógico das mãos precisas de Herbert Vianna. Sua voz não é maravilhosa, mas seus versos e melodias compensam isso facilmente.
De família oriunda da Paraíba, foi durante a infância e adolescência um andarilho – já que o pai militar da aeronáutica por força do oficio estava sempre em ‘trânsito’.
O filme é sensível, às vezes pega pesado nos temas mais delicados – como o acidente de ultraleve sofrido pelo músico que vitimou sua esposa Lucy e o deixou entre a vida e a morte em um hospital no Rio de Janeiro. No geral é tudo muito bem delineado, e fica evidente a barra pela qual o cantor atravessou no pós 2001.
Logo no inicio um depoimento do próprio Herbert uma década antes do acidente que choca pela fatalidade:
“Acho que eu sempre consegui todas as coisas que eu quis e não vejo nada que eu não me sinto capaz de conseguir. Mesmo se a gente parasse e acontecesse uma tragédia, eu ia começar de novo e ia conseguir tudo de novo”.
Em seguida o Herbert atual solta o verbo: “Esse Mané não sabe nada a respeito do quê está dizendo”.
Aqui a humanização do filme atinge o seu ápice e justifica plenamente a existência da película.
É simples assim:
“Sigo palavras e busco estrelas
O que é que o mundo fez
Pra você rir assim
Pra não tocá-la, melhor nem vê-la
Como é que você pôde se perder de mim
Faz tanto frio, faz tanto tempo
Que no meu mundo algo se perdeu
Te mando beijos
Em outdoors pela avenida
E você sempre tão distraída
Passa e não vê, e não vê”.
Ver...é isso!
O filme, vale a pena.
Trilha Sonora
Artista: Paralamas do Sucesso
Música: Seguindo Estrelas
domingo, 29 de novembro de 2009
Inútil Desconfiança
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
A minha geração se esgoelava pra cantar esse refrão, uma canção que tirava sarro e ao mesmo tempo criticava um estado de coisas. O que canta a garotada hoje em dia?
- Mãe me dá grana pra eu torrar no shopping com as minhas amigas.
Não sei, sou chato mesmo e, estou envelhecendo. Vejo um mundo sem rumo, sem critérios, sem comunicação, confuso, talvez seja a minha velha amiga miopia, e com certeza não era diferente no tempo dos meus pais.
Trilha Sonora
Artista: Paralamas do Sucesso
Música: Inútil (Cover Ultraje a Rigor)
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