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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

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Somos apenas números!

E o do título deste post deixou de existir na última sexta-feira, embora a pessoa ao qual o número faz menção continue bem viva!

Para empresas o que valem são os números e ponto.

Nada mais importa; sentimentos; sua opinião; seus reais talentos; nada supera a importância de bater as famigeradas metas, os números; ou você ajuda a manter os privilégios da maioria, ou então é carta fora do baralho.

Dinheiro é tudo!

Portanto, deixei de existir porque não correspondi aos números.

Engraçado mesmo é que por trás das empresas estão pessoas que de um modo, ou, de outro poderiam mudar a perversa ordem mundial das corporações, o sadismo que legitima todas as formas de lucro acima de tudo, e que transformam quase sempre pessoas de carne e osso em números, quase robôs acéfalos e, o pior de tudo é que a maioria no afã da ‘sobrevida’ repetem esses mantras e sempre olham com reprovação para aqueles que atrevem-se a pensar diferente a mesmice reinante.

E assim caminha a desumanidade dessa sociedade doente e a beira do óbito.

“Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui”...

Legião Urbana – Índios

sábado, 19 de agosto de 2017

Sobre Ratos e Homens


No final desse breve relato, vocês verão que o escritor John Steinbeck tinha razão e convicção no que dizia.

Ando bem de saco cheio do discurso hipócrita e banal, além da lavagem cerebral que o marketing, a administração, e os poderosos do mundo atual despejam por aí, sobretudo dentro das corporações quando falam de mudança, inovação e criatividade.

Balela das grandes! Você acha mesmo que estes vermes capitalistas estão querendo mudar algo de verdade? É óbvio que não! Querem apenas manter o poder e claro aumentarem ainda mais os seus lucros. Para isso precisam da ajuda dos proletários, e como a maioria não consegue ler o mundo, logo embarcam fácil neste discurso.

A tese

Para Bauman, nos dias que correm, “a velocidade de movimento, em particular a velocidade para escapar antes que os pássaros tenham tempo de chegar em casa para se aninharem, é a mais popular técnica de poder”. (Bauman, 2008, p.20).

A revelação

Nesse sentido, a “ideologia da criatividade, da inovação e, portanto, da mudança” parece indicar, em última instância, uma estratégia fantasmática para evitar uma verdadeira mudança, pois é “bem provável que estejamos em uma época na qual somos assombrados por outra fantasia ideológica: a fantasia do corpo inconsistente do capital, que nos leva a uma forma ainda mais astuta de totalitarismo, já que nos cega para o que permanece idêntico no interior dessa disseminação de multiplicidade. Pois a inconsistência pode servir para sustentar uma Ordem que vigora através de sua própria descrença”.

Assisti o belo espetáculo “Sobre Ratos e Homens” e foi inevitável pensar nessa analogia, pois apesar das décadas de distância, o mundo como podemos perceber parece ter mudado de fato, muito pouco.

Se você já se esforçou muito por algo e não conseguiu, não tenha dúvida. Isso funciona assim mesmo, a nossa vez nunca chega, pois sempre precisamos mudar para sermos merecedores de algo. Engraçado, pois para alguns privilegiados, isso jamais acontecerá!

“Os projetos melhor elaborados, sejam de camundongos ou sejam de homens, fracassam muitas vezes e nos fornecem só tristeza e sofrimento, em vez do prêmio prometido”.

John Steinbeck

Obrigado Lenine e George!

Paul Weller - 'Long Long Road'


sexta-feira, 14 de julho de 2017

The Dream is Over



John me visitou essa noite, dele ouvi a canção "God"...

Deus é um conceito
Pelo qual medimos
Nossa dor
Falarei de novo
Deus é um conceito
Pelo qual medimos
Nossa dor
Eu não acredito em mágica
Eu não acredito em I-ching
Eu não acredito em Bíblia
Eu não acredito em tarô
Eu não acredito em Hitler
Eu não acredito em Jesus
Eu não acredito em Kennedy
Eu não acredito em Buda
Eu não acredito em Mantra
Eu não acredito em Gita
Eu não acredito em Ioga
Eu não acredito em reis
Eu não acredito em Elvis
Eu não acredito em Zimmerman
Eu não acredito em Beatles

Apenas acredito em mim
Yoko e eu
E essa é a realidade
O sonho acabou
O que posso dizer?
O sonho acabou

Ontem,
Eu era o tecedor de sonhos
Mas agora renasci.
Eu era a morsa,
Mas agora sou John.
Então queridos amigos,
Vocês precisam continuar
O sonho acabou.


John Lennon - God

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uns com Tanto e Outros...



“Devido à produtividade das máquinas, precisa-se hoje de muito menos trabalho do que antes para proporcionar um padrão aceitável de conforto à espécie humana. Alguns autores afirmam que uma jornada diária de uma hora bastaria, mas tal estimativa talvez não leve em consideração a Ásia, por exemplo. Eu prefiro pensar, para estar seguro da minha posição, que quatro horas de trabalho diário de todos os indivíduos adultos seriam suficientes para produzir todo o conforto material que pessoas razoáveis poderiam desejar.

Hoje, porém, devido à motivação do lucro, o lazer não pode ser distribuído de maneira uniforme: alguns ficam sobrecarregados de trabalho, outros sem trabalho nenhum”.

Domenico De Masi

Eis uma das perversões do sistema capitalista, mas o que fazer?

Trilha Sonora
Artista: Paralamas do Sucesso
Música: Capitão de Industria