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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Amor, a Salvação?


Adorei essa regravação do Moska para a canção dos irmãos Lô Borges, ficou linda!
Ganhei o meu pobre dia...

Pensei em tudo que é possível falar
Que sirva apenas para nós dois
Sinais de bem, desejos vitais
Pequenos fragmentos de luz

Falar da cor dos temporais
Do céu azul, das flores de Abril
Pensar além do bem e do mal
Lembrar de coisas que ninguém viu

O mundo lá sempre a rodar
Em cima dele, tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor?
Estrada há de fazer o sonho acontecer!

Pensei no tempo, e era tempo demais
Você olhou sorrindo pra mim
Me acenou um beijo de paz
Virou minha cabeça

Eu simplesmente não consigo parar
Lá fora o dia já clareou
Mas se você quiser transformar
O ribeirão em braço de mar

Você vai ter que encontrar
Aonde nasce a fonte do ser
E perceber meu coração
Bater mais forte só por você

O mundo lá sempre a rodar
Em cima dele, tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor?
Estrada há de fazer o sonho acontecer!


Composição: Lô Borges / Márcio Borges ·

Vitrola: Moska – Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor




domingo, 15 de março de 2015

Pra entender o Hoje...


"As pessoas estão cada vez mais idiotas, mas cheias de opinião." Não sei o que vem por aí, é cedo para vaticínios sombrios, mas posso antever um mundo povoado por covardes anônimos e cheios de opiniões. O sujeito se sente participando da "vida coletiva", integrado ao mundo, quando dá sua opinião sobre o que quer que seja: a cantora que errou o "Hino Nacional", o discurso do presidente, a contratação milionária do clube, o novo disco do velho artista, etc. Julga-se um homem de atitude se protesta contra tudo e todos em posts no blog de economia e comentários abaixo do vídeo no YouTube. Faz tudo isso no escuro, protegido por um nickname, um endereço de e-mail, uma máscara. Raivosa, mas covarde”.

Passagem do livro "A Marca Humana", de Philip Roth.

Vitrola: Adriana Calcanhoto e Moska - Esquadros

domingo, 15 de junho de 2014

Pra Lembrar



Pra Te Lembrar é uma daquelas músicas que ocupa um espaço especial em meu coração, simplesmente porque me faz chorar... Não saberia dizer ao certo a razão dessa melancolia, mas é algo cósmico que Nei Lisboa o autor da canção acertou no alvo da minha pobre alma...
No fundo é uma autoanálise musical, a canção me leva aos meus becos mais escuros e sujos, e ao mesmo tempo, aos jardins e as paisagens mais lindas que alguém poderá ver em vida, e quem sabe após essa dimensão terrena.
Nessas viagens eu vejo a minha querida Paris, mas não me esqueço das minhas raízes rurais de Loanda e nem sequer de tantos outros vilarejos por onde passei os meus últimos 45 anos de eternidade.
Obrigado querido Nei Lisboa pelas sensações! Já valeu o meu domingo!
Vitrola: Paulinho Moska e Nei Lisboa - Pra Te Lembrar

domingo, 8 de dezembro de 2013

Saudade...

Saudade a lua brilha na lagoa
Saudade a luz que sobra da pessoa
Saudade igual farol engana o mar
Imita o sol
Saudade sal e dor que o vento traz
Saudade o som do tempo que ressoa
Saudade o céu cinzento a garôa
Saudade desigual
Nunca termina no final
Saudade eterno filme em cartaz
A casa da saudade é o vazio
O acaso da saudade fogo frio
Quem foge da saudade
Preso por um fio
Se afoga em outras águas
Mas do mesmo rio.
Vitrola: Moska e Chico César - Saudade

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Alma


Aquele lume
Que a minha alma esconde
Há de brilhar quando tudo que me interessa se apagar...

Sigo em frente apesar das dores cotidianas.

Vitrola: Moska – Idade do Céu



sábado, 25 de maio de 2013

Esquadros


Ela não se tortura mais. Apagou a vela nesta manhã, estava serena, apresentava aquele ar dos heróis quando tombam na batalha. Nos últimos dias ouviu algumas vezes ao longe a singular canção:

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?

As letras não são mortas, suspirou em voz alta antes de adentrar em um sono leve, discreto, que aumentava aos poucos, até não regressar mais.

Foi assim que Dorothy Gale partiu para outra jornada, não a do herói, mas ela seguiu...

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...

Desta vez tia Em e tio Henry não mais a achariam.

Vitrola: Adriana Calcanhotto e Paulinho Moska - Esquadros

sábado, 22 de setembro de 2012

Nos Bailes...



"Com a roupa encharcada e a alma
repleta de chão
todo artista tem de ir aonde o povo está
se foi assim, assim será
cantando me disfarço e não me canso
de viver nem de cantar..."

Reinventar-se a cada alvorecer
essa é a minha prece.

Vitrola: Milton Nascimento e Paulinho Moska – Nos Bailes da Vida

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Nunca Foi Tarde



São teus olhos
uma mistura tênue
de poesia, calma, delicadeza

Eu antevi certa tristeza
encantei-me
então
a juventude é mesmo
o encantamento
aquele entusiasmo natural
que não forja o futuro
atropela o presente
sem nenhum remorso
moralismo
ou pudor

São teus olhos
a luz que surge
em dias de chuva
quando abro a janela
e fecho o meu coração

Mas se você é o futuro
eu talvez seja o passado
e Sol e lua
quase nunca se encontram
pra valer

Trilha Sonora
Artista: Moska
Música: Nunca Foi Tarde