Saio no intervalo e a cantina está fechada. É segunda-feira cedo, estou com fome. Atravesso a rua encontro uma senhora e o seu carrinho de cachorro-quente. Enquanto devoro o hot dog, pessoas passam e a cumprimentam:
-Olá Dona Flor, tudo bem com a senhora?
Durante os poucos minutos em que fiquei ali foram pelo três transeuntes que seguiram o ritual.
Engraçado. Porque estava pensando exatamente na paz que aquela senhora tão simples e simpática me passou durante aquele rápido lanche.
Flor! Ela realmente não poderia ter outro nome.
Por que será que algumas pessoas nos transmitem uma paz reconfortante enquanto outras sugam toda a nossa energia? Céu ou inferno, às vezes não existe meio termo.
Dona Flor essa é pra senhora com carinho e, que aquelas palavras tão delicadas sejam triplicadas em sua vida, em seu jardim.
John Legend é um dos artistas mais interessantes da cena soul norte-americana na atualidade. Aqui podemos ouvi-lo em duas covers empolgantes, “Wake Up” do Arcade Fire e clicando aqui ouvimos Legend defendendo à capela “Rolling in The Deep” de Adele.
Por algum motivo a música de Brett me fez recordar dessa estória:
Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava.
Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.
Como já se não bastasse ser atropelado pelos endinheirados e seus carros horrorosos e beberrões de gasolina nas ruas e calçadas do país, agora teremos que ficar olhando para dos dois lados na praia. E pior, as crianças como a pequena Grazielly Almeida Lames, não terão mais o direito de conhecer o mar, de ter um contato saudável com a natureza em paz.
Democracia para quem? Pergunto eu. Alguma coisa está muito errado nisso tudo.
A força do dinheiro não deveria substituir o direito das pessoas de qualquer classe social de ir a uma praia e curtir um dia de folga.
Para completar os covardes, o filho (na minha opinião uma outra vítima) e os pais (os reais responsáveis), fugiram de helicóptero do condomínio para ricos (geralmente idiotas que não respeitam ninguém) de Bertioga onde estavam passando o carnaval.
Semana passada houve um grande estardalhaço pelo julgamento de Lindenberg Alves (um rapaz pobre diga-se), o assassino de Eloá Pimentel, até a juíza do caso pegou carona nos holofotes da mídia para aparecer mais do que deveria. (ridícula)
Duvido muito que neste caso da inocente Grazielly haja tal comoção midiática. Enfim é o Brasil, e não venham me dizer que não sou brasileiro, sou sim infelizmente e, por isso mesmo tenho o direito de expressar a minha inquietude com o que vejo diariamente.
O que quero é apenas paz, respeito e dignidade a todos sem que a grana tenha um peso indevido sobre tudo isso.
Uma entrevista fictícia para uma revista inexistente. (graças aos céus)
Jornalista:
-Você nasceu para correr? O que diria a quem por ventura deseje sair correndo?
Eu
-Não sou atleta, corro por mera diversão, bebo cerveja e Coca-cola e, não sou adepto do culto ao corpo. Vou sim à academia, mas não consigo conversar com quase ninguém. Se você deseja correr então saia correndo não há segredo nenhum nisso. É preciso uma entrevista para que se publique isso?
J – Você começou a correr como parte de uma terapia contra a depressão, então não precisa mais ir a psicanalise?
E- Querida, quem te disse isso? Aliás, porque você está me entrevistando? Eu não sou nenhuma pseudo celebridade, nem mesmo uma celebridade ignorante por completo. Não tenho nada relevante para dizer.
J-Ok. Apenas mais uma pergunta:
-Woody Allen ou Bruce Springsteen?
E-Gostaria muito de compreender a sua pergunta. Os dois ora bolas, o que uma coisa necessariamente tem a haver com a outra?
Como vimos, eu jamais seria uma celebridade famosa, querida, facilmente manobrada pela mídia. Seria bem mais fácil encontrar-me na velhice em um asilo, esquecido pelos fãs.
Lá vem Stevie com sua gaita a enredar o amor e suas sensações. Lá no fundo do coração, escondido, ou escancarado, ele, sempre ele, o amor que nos move.
E Stevie canta, toca, brilha, porque o amor é a razão de sua vida, de sua arte, de sua música, de nossa existência.
Obrigado Stevie Wonder! O mundo fica melhor com a sua inspiração.
É uma fase de leituras, às vezes múltiplas, mas convexas. Degustando a saborosa crônica de Affonso Romano San’tanna intitulada “A Ilusão do Fim de Semana”, logo faço uma relação com o cânone teórico de Adorno sobre a industria cultural.
Nos dois casos, fica evidenciado que nós seres civilizados das grandes, médias e pequenas cidades perdemos a capacidade de mensurar nossa estupidez. Sim, porque o modo no qual a maioria de nós vive (ou será melhor dizer sobrevive) é permeado por uma estúpida seqüência de infelicidade coletiva. Se não vejamos:
“Há algo errado nisto. Onde havia florestas construímos cidades de concreto, asfalto e vidro. Ai vivemos. Ou melhor: trabalhamos. Mas como o lugar onde trabalhamos não é onde queremos viver, então no fim de semana rumamos para onde há floresta ou praia, onde, além do verde e do azul, se pode respirar. Chegamos. Acabamos de encostar o carro na garagem da casa de campo, fazenda ou do hotel nas montanhas. Chegar aqui não foi fácil. Duas, cinco, ás vezes dez horas de engarrafamento. O verde e o azul, lá longe ainda, difíceis de alcançar. E a gente ali na estrada entalado num terrível rito de ultrapassagem", descreve com certa dose de ironia o cronista.
Por sua vez, Adorno já advertia no século passado que, “o homem dentro da Indústria Cultural, não passa de mero instrumento de trabalho e de consumo, ou seja, objeto. O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho”.
Neste labirinto onde sempre somos monitorados, nosso direito de escolha é relegado ao trivial direito do consumidor, já que não somos mais cidadãos, o que importa agora é o pré e o pós-venda. Marketing e ilusão confundem nossas massas perdidas na terrível tarefa de acreditar que tudo está bem, apesar do contrário, da infelicidade estampada em nossos outdoors internos, aqueles embutidos na minha, na sua, enfim, nas nossas mentes diariamente.
E vou lendo, conspirando contra minha própria desconfiança, e sigo pensando no show de Morrissey que se avizinha para breve, um outro espetáculo onde o "nós" representa apenas um joguete, apesar de, neste caso ser por demais agradável ver sobre o palco um bibliotecário que consegui a seu modo subverter a maré turva da industria do entretenimento.
Ainda assim prefiro ficar com o recado do cronista: “Há algo de errado nisto. E persistimos”.
Pra quem reclama da vida
pra quem procura uma fuga
uma muleta para apoiar-se
numa rota qualquer
para desaparecer sem lutar...
Eu vejo,
Eu escuto,
sim
descrevam-me o que veem agora
ali
naquela artista
que trava um duelo
consigo mesma
com a dor
de ser jovem
com a fama
de ter brilho
sim
descrevam-me
se o talento venceu
o demônio da doença
que degenera passo a passo
tendão a tendão
a musculatura
das mãos daquela menina
que ceifa seus sonhos
trazendo ventos e tempestades
e mesmo assim
ainda vejo
melhor,
ouço a sinfonia
do desespero
e ninguém bate em retirada
Música!
Música!
Todos querem ouvir música.
Não existe fuga
quando amamos
não importa se ela não toca mais o instrumento
Ela me fez sonhar até o final.
Às vezes a vida é irremediavelmente cruel, e o fim pode ser trágico, melancólico, ou simplesmente, cruel mesmo.
Fiquei sabendo apenas na hora do almoço e preferia continuar sem a terrível noticia.
Whitney Houston embarcou sem destino, foi embora aos 48 anos, depois de passar o que enfrentou nesta vida, seu corpo sucumbiu ao estresse frenético, à gangorra implacável do show bussiness. Enfim ninguém é de aço, nem mesmo o super-homem. Nem mesmo eu, ou você aí do outro lado, a vida nos pesa, nos cobra de diversas maneiras, dia após dia.
Pensar no seu desaparecimento é algo devastador para quem vive a desvendar os meandros da música, da pop art.
A única fonte de consolo nisso tudo é tão somente ouvir sua voz ecoando aqui nos meus ouvidos, como fiz ontem logo cedo enquanto me dirigia para um curso de fotografia, e justamente ouvindo a trilha sonora do seu filme de maior sucesso, “The Bodyguard” (1992), uma infeliz coincidência certamente.
Whitney preciso apenas corrigir: você não está sem destino, “você está voando para os braços do Pai!”.
Este é o sentido que me move
quando preciso não tentar
enfrentar o mundo
I'm just sitting here watching the wheels go round and round I really love to watch them roll No longer riding on the merry-go-round I just had to let it go
Então,
deixe rolar…
Trilha Sonora Artista: John Lennon Música: Watching The Wheels
Foi ali, às margens do Sena que seu coração bateu diferente pela última vez e, agora numa noite fria de janeiro ela tinha apenas a luz do luar como companheira para agasalhar seu coração.
As flores do outono haviam murchado e caído, o que se via era uma maquiagem de esperança, tanto na estação quanto em sua alma...
Eu sempre desconfio de quem solta a frase:
-Eu gosto muito de fulano de tal, muito mesmo, mas...
Não existe mas quando amamos alguém genuinamente, posso ser ingênuo, mas sou eu mesmo e minhas contradições, vícios e virtudes, sem hipocrisia...
Gostaria por demais de dizer que não posso explicar tanta coisa. E olhando as cenas cotidianas dessa vida, intuo que de fato muitas vezes é difícil explicar algum fenômeno, algum sentido maior, alguma ponta de esperança. Algumas pessoas nessa hora de angustia, ou mesmo de rancor jogam aos céus a celebre frase:
Bem, isso só Deus pode resolver!
Ok. Senhor! Eu não sou o seu servo mais fiel (longe, muito longe disso), mas as pessoas estão pegando pesado nas desculpas para o ‘inexplicável’, e a fé neste caso não existe, pois está travestida de ilusão, cinismo, hipocrisia e principalmente ausência de caráter.
No Brasil que ama uma fofoca, adora financiar uma cafonice (vide o BBB) e ainda de quebra assassina crianças indefesas (Pinheirinho) em nome da “lei” – mas que lei é essa? – as pessoas de bem são tratadas como criminosas.
Marcelo Coelho então destrincha o discurso vazio dos donos dos supermercados (pessoas afortunadas de bens e mal intencionadas) no recente caso das sacolinhas de plásticos. A indignação é tanta que me fez lembrar que o brasileiro em geral é mesmo visto com desconfiança em outros continentes deste mundo, eu mesmo senti isso na pele e não foi infelizmente nenhuma surpresa.
Isso não ocorre à toa, pois quem manda nessa jossa de país, que a cada quatro anos se fantasia de brasileiro (piada) para torcer por uma seleção que há muito tempo não representa mais este remedo intitulado Brasil, são estes picaretas que possuem o controle das mídias, da informação, do nosso suado e desvalorizado dinheiro e, assim vão tirando cada vez mais vantagem na já gritante roubalheira institucionalizada. Ser pilantra no Brasil é algo sistêmico, funciona como um vírus, ou um câncer que corroí a tudo e a quase todos. Isso é uma lastima!
É, eu gostaria mesmo de poder acreditar que não existe explicação para o fundo do poço em que chegamos meus caros leitores. E deixem de ser bobos, pois o patriotismo é o refugio dos canalhas!
Aquele beijo na manhã de céu azul e temperatura amena, tendo como testemunhas apenas um jardim florido por acácias e um gato no parapeito da janela, já finito. Não o viverei novamente, a não ser em meus sonhos quase nunca cristalinos.
Dia desses flagrei o Bob na sala folheando uma revista Caras. O engraçado não era a cena em si, mas o conteúdo.
Quando o Bob era um gato na idade pré-escolar, repetia todos os dias para o bichano:
-Meu amigo felino, compreenda que nada vida nem tudo o que vemos é real, ou muito menos verdadeiro.
E assim o tempo passou tanto para mim quanto para ele.
Bob parecia entretido naquela manhã de sol, porém havia um certo ar enfadonho em sua fisionomia garfieldiana. Olhava aquelas fotos de pessoas ‘bem-sucedidas’, sorrisos fartos, aquela felicidade nada convincente que tornou Caras uma das revistas mais pobres do planeta. (que paradoxo!).
Percebi, no entanto que o gato esperto parou por alguns minutos em uma matéria sobre o casal global insosso, Luciano Huck (El narigão de babel) e Angélica (Vou de taxi). O título parecia incomodar Bob:
“As merecidas férias de Luciano Huck e Angélica sei lá onde”...
Pois não é que depois de alguns minutos e muitos miados irritados o bichano mostrou suas garras afiadas e tascou um arranhão na revista! Rasgou-lhe com gosto (pq@&!!!!!$$$&pqp***).
Era como se Bob perguntasse a si próprio: Pô eu também ralo duro o ano inteiro, caminhando dentro de casa, subindo nas janelas para olhar o mundo, correndo atrás das bolinhas que me jogam para me distrair do tédio que pode ser a vida caseira de um felino, e agora tenho que aguentar isso? Por que pra eles as férias são merecidas e para mim não? (pq@&!!!!!$$$&pqp***)...
Certo mesmo é que Bob pulou o restante da revista e foi direto para a última página. Na sessão de culinária por coincidência havia uma receita de lasanha bolonhesa... O gato então começou a salivar, fechou a revista e foi com seu andar manhoso para a cozinha.
E assim parado de frente a geladeira ficou esperando a sua merecida lasanha.
É isso! Existem espertos neste mundo que dispensam a porca imagem dos sorrisos perfeitos e do mundo cor de rosa exuberante de Caras. E o Bob certamente é um deles!
O meu recado: Policia do Sergipe por gentileza intimem os bandidos de colarinho branco do seu estado, estes sim representam uma ameaça real à sociedade e ao país. Deixem Rita Lee em paz.