segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Carpie Diem...



Mais uma noticia triste nesta segunda-feira ridícula. Acabo de tomar conhecimento da morte do ator Robin Williams, aos 63 anos (1951-2014).
Plural já no nome, Williams fez uma carreira de respeito, apesar de algumas escolhas que sempre lhe renderam críticas, sobretudo as comédias familiares, mas a liberdade permite a cada um realizar o seu sonho do seu jeito. É mais um que parte cedo e deixará saudades neste ano tão complicado de 2014, parece que com o tempo vão morrendo todas as pessoas que admiramos ao nosso redor... isso é a vida afinal.
Dos longas que assisti de Williams, “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989) foi um dos que mais influenciaram a minha vida, apesar do filme tratar de maneira quase irresponsável algumas questões da educação, mas no cinema o que fica é a paixão do ‘Capitão’ John Keating, um professor de literatura liberal em uma escola tradicional e conservadora desafiando jovens burgueses a experimentarem a vida sob uma ótica avessa aos seus pais.
Robin Williams também se destacou em outros papeis, tais como o irrequieto “Bom Dia Vitenã” (1987), “Tempo de Despertar” (1990), o poético “O Pescador de Ilusões” (1991) e “Gênio Indomável” (1997), que rendeu um Oscar de ator coadjuvante.
Algumas cenas da versatilidade de Williams para marcar este 11 de agosto tão triste.










Vitrola: Louis Armstrong – What a Wonderfull World

 

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah, a morte...
Sempre tão cruel.
Tão ilegal, devastadora e, paradoxalmente, simbólica.

No domingo 10/08/14, dia "comercial" dos pais no Brasil, eu postei novamente um vídeo que fiz e publiquei originalmente em 11 de junho/14. Toda a produção desse simples trabalho foi inspirada na poesia que John Keating nos ensina mesmo que escrita por Neruda.

Na segunda-feira 11/08/14, li aqui esse texto sobre a morte de Williams e um outro "post", "Ser Pai".

As palavras ditas ou escritas, definitivamente, têm um poder avassalador.

Após a leitura dos dois "posts", era como se naquela segunda-feira eu tivesse morrido também e, ao mesmo tempo, ressuscitado.

Hoje, faz seis anos que vivi a maior perda da minha vida. Mas naquele mesmo ano de 2008, fui contemplado com a chegada dos meus filhos primogênitos e com a "volta" de um amigo que sempre esteve dentro da minha alma.

Vida e morte coexistem numa permanente dialética. Existem diversas formas de morrer como existem diversas formas de nascer. Para suportar o morrer, o homem precisa voltar sempre ao nascer...

Foi isso que aprendi com você, John Keating, Todd, Valentine e com o final do filme "Philadelphia" que vi pela primeira vez no final do verão de 1994 em uma cidade perdida no tempo da minha memória...

"What a Wonderfull World"...