sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O Nó do Afeto

O rock acabou! Foi assim que me deparei com os cariocas do Moptop, uma banda fleumática em sua essência.

Pois bem, o rock não acabou, tampouco a vida, apesar de tantos escândalos, tanta balbúrdia legalizada em Brasília. Vergonha, estes senhores de colarinho branco e contas bancárias recheadas pelo dinheiro público dos contribuintes não têm vergonha na cara!

Sejamos sinceros, falta a este país afeto! Só vemos apego ao dinheiro, ao poder! A sedução não existe mais: é tudo explicito! A corrupção, os corruptores, os laranjas, a ilha da fantasia do Sarney, do Renan Calheiros, do Fernando Collor de Mello, do travestido Lula.

A saga de “Lost” perde feio para a embromação constrangedora a que nós cidadãos honestos e cheio de pudores somos expostos diariamente.

O nó do afeto não desata a dor da alma. Sem afeto nos tornamos predadores por natureza...

Falo de algo que todos fingem ser abstrato, mas está ali, escancarado para todo mundo entrar. Sinto-me hoje como Moíses, que apenas avistou a Terra Prometida e nela nunca pisou. Por anos vivi em algum lugar onde tudo é divino e maravilhoso! Para poucos é claro! Resolvi realizar o meu próprio sionismo, “agora tanto faz/estamos indo de volta pra casa”.


“Sempre ausente, me faz sorrir

Sempre distante, dorme aqui

Enquanto você se produz

Eu vejo o que não vê

Crescer para que?

Ser e esquecer

Eu corro contra a luz

Eu fujo sem entender

Vencer para que?

Ser e esquecer”.


Linda música e letra, pra esquecer as frustrações do passado, e ter fé no porvir!






Um comentário:

Júnior G disse...

Strokes total, mas a banda é boa mesmo. Pena não existirem muitas outras opções atualmente.