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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Trovador Solitário

É...

Ele sabia instigar um público! Se Renato estivesse por aqui veria que muita pouca coisa mudou, ou, melhor, nada mudou!

Nesta participação no Projeto “Ação contra a Miséria” – que país é este que precisa organizar shows para lembrar o óbvio? – ele encarna novamente a fase ‘Trovador Solitário’, lembrando o ínicio de sua carreira em Brasília, antes da Legião Urbana, que como diz nota da EMI, pode voltar para uma turnê nacional.

Renato canta trechos das canções, Que País é Este, Por Enquanto, O Mundo Anda Tão Complicado e, Há Tempos.

Adoro o trecho de “Por Enquanto”, “Mesmo com tantos motivos/prá deixar tudo como está/e nem desistir, nem tentar/agora tanto faz/estamos indo de volta prá casa...”.

Uma lágrima sempre cai nessas horas, talvez seja a tal “saudade que eu sinto/de tudo que eu ainda não vi”.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O Nó do Afeto

O rock acabou! Foi assim que me deparei com os cariocas do Moptop, uma banda fleumática em sua essência.

Pois bem, o rock não acabou, tampouco a vida, apesar de tantos escândalos, tanta balbúrdia legalizada em Brasília. Vergonha, estes senhores de colarinho branco e contas bancárias recheadas pelo dinheiro público dos contribuintes não têm vergonha na cara!

Sejamos sinceros, falta a este país afeto! Só vemos apego ao dinheiro, ao poder! A sedução não existe mais: é tudo explicito! A corrupção, os corruptores, os laranjas, a ilha da fantasia do Sarney, do Renan Calheiros, do Fernando Collor de Mello, do travestido Lula.

A saga de “Lost” perde feio para a embromação constrangedora a que nós cidadãos honestos e cheio de pudores somos expostos diariamente.

O nó do afeto não desata a dor da alma. Sem afeto nos tornamos predadores por natureza...

Falo de algo que todos fingem ser abstrato, mas está ali, escancarado para todo mundo entrar. Sinto-me hoje como Moíses, que apenas avistou a Terra Prometida e nela nunca pisou. Por anos vivi em algum lugar onde tudo é divino e maravilhoso! Para poucos é claro! Resolvi realizar o meu próprio sionismo, “agora tanto faz/estamos indo de volta pra casa”.


“Sempre ausente, me faz sorrir

Sempre distante, dorme aqui

Enquanto você se produz

Eu vejo o que não vê

Crescer para que?

Ser e esquecer

Eu corro contra a luz

Eu fujo sem entender

Vencer para que?

Ser e esquecer”.


Linda música e letra, pra esquecer as frustrações do passado, e ter fé no porvir!