O rock acabou! Foi assim que me deparei com os cariocas do Moptop, uma banda fleumática em sua essência.
Pois bem, o rock não acabou, tampouco a vida, apesar de tantos escândalos, tanta balbúrdia legalizada em Brasília. Vergonha, estes senhores de colarinho branco e contas bancárias recheadas pelo dinheiro público dos contribuintes não têm vergonha na cara!
Sejamos sinceros, falta a este país afeto! Só vemos apego ao dinheiro, ao poder! A sedução não existe mais: é tudo explicito! A corrupção, os corruptores, os laranjas, a ilha da fantasia do Sarney, do Renan Calheiros, do Fernando Collor de Mello, do travestido Lula.
A saga de “Lost” perde feio para a embromação constrangedora a que nós cidadãos honestos e cheio de pudores somos expostos diariamente.
O nó do afeto não desata a dor da alma. Sem afeto nos tornamos predadores por natureza...
Falo de algo que todos fingem ser abstrato, mas está ali, escancarado para todo mundo entrar. Sinto-me hoje como Moíses, que apenas avistou a Terra Prometida e nela nunca pisou. Por anos vivi em algum lugar onde tudo é divino e maravilhoso! Para poucos é claro! Resolvi realizar o meu próprio sionismo, “agora tanto faz/estamos indo de volta pra casa”.
“Sempre ausente, me faz sorrir
Sempre distante, dorme aqui
Enquanto você se produz
Eu vejo o que não vê
Crescer para que?
Ser e esquecer
Eu corro contra a luz
Eu fujo sem entender
Vencer para que?
Ser e esquecer”.
Linda música e letra, pra esquecer as frustrações do passado, e ter fé no porvir!
Um comentário:
Strokes total, mas a banda é boa mesmo. Pena não existirem muitas outras opções atualmente.
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