Um dia você acorda
e tudo que poderia dar certo
simplesmente não acontece:
Você não entende, mas o dia é um desastre completo,
Com as mãos –
Você quebra a pia de casa,
Em seguida consegue riscar
o seu carro no portão do estacionamento,
depois você queima a alça da caçarola no fogão,
e não para aí...
No trabalho envia e-mails errados,
usa as palavras erradas o dia todo,
passa por uma ameaça real de incêndio,
A tarde ainda vai ao tribunal...
Talvez hoje eu tenha sido eu mesmo,
O homem
desastre...
Então você recorda de alguém importante...
Você lembra de Charles Chaplin...
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer
antes que o relógio marque meia noite.
É minha função
escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar
porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste
por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças,
evitando o desperdício.
Posso reclamar
sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar
dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por
ter nascido.
Posso reclamar por
ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio
com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar
decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas
amizades.
Se as coisas não
saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na
minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o
escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de
mim."
Charles Chaplin
Todos nós temos lá os nossos dias de Carlitos, mas poucos
percebemos como tirar proveito
desse fato e tornar o amanhã uma sequência de “Tempos Modernos”
caminhando para frente e, de preferência sorrindo...
Vitrola: Smile – Orquestra de Michel Villard