Penso que um educador precisa surpreender o seu aprendiz,
e isso é sempre difícil por tratar-se de uma relação a dois, mestre x aprendiz.
Esta cena de “Mr.Holland Opus” é muito bacana: Gertrude Lang quer abandonar
suas aulas de clarinete, mas Mr.Holland tenta apoia-la revelando que a música
pode ser algo divertido, alegre, relaxado...
É quando acontece a troca e entra em cena a sensibilidade
:
Me diga uma coisa, pergunta Holland a aluna:
H-Quando você olha no espelho do que gosta mais?
G-Do meu cabelo.
H-Por quê?
G-Meu pai sempre dizia que o fazia se lembrar do pôr-do-sol.
H-Toque o pôr-do-sol.
Esse é o tipo de apropriação, de territorialidade de um
professor que atinge em cheio a emoção motriz de um aluno, o desperta não
apenas para aquela disciplina, mas enfim para um sentido maior em sua vida.
Mr.Holland Opus é um filme sensível, que mostra que
Educação não é só livro caderno e formulas, mas é formar e transformar seres
humanos. Esse professor de música toca a vida das pessoas de forma diferente e,
isso vale para a sala de aula ali do colégio da esquina.
Cenas: Mr.Holland Opus (1995)
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