Foi paixão à primeira vista. Das praias de Pompano na Flórida direto para o acervo pop - The Postmarks – um trio de canções agridoce temperadas pela voz solene da sua linda vocalista; Tim Yehezkely.
“Let Go” possuí um clima que combina bem com os dias de outono, um passeio pelo parque, natureza e bons sentimentos.
Mas bom mesmo é sonhar com a menina dos olhos amendoados, guria abençoada essa Tim!
Este britânico de Sheffield é cantor, compositor, guitarrista e produtor musical. Trabalhou com a banda Pulp durante os anos 90 e depois seguiu em carreira solo sólida e criativa. “Coles Corner” pertence ao seu disco homônimo de 2005.
O som de Richard Hawley é um pop delicado, de boas letras e, melodias inspiradas. Se fosse uma fotografia seria aquela paisagem deslumbrante que respinga certa melancolia.
Egressa de Liverpool, na Inglaterra, o The La's foi uma banda formada por Lee Mavers (guitarras/vocais) e Jonh Power (baixo/vocais) durante a década de 80.
A banda contava com um rodízio de outros músicos nas guitarras e bateria, graças principalmente ao mau humor e extremo perfeccionismo de Lee Mavers, descrito como ‘rabugento’ por seus colegas de banda.
O hit “There She Goes” é o principal tesouro desta obscura banda de rock alternativo inglês que influenciou jovens compositores do que viria a ser o britpop nos anos subsequentes, dentre os quais; Noel Gallagher do Oasis.
Apenas um dia perfeito nada mais. Para muita gente isto é sinônimo de consumo: carros luxuosos, roupas de grife, viagens ao exterior, cirurgias plásticas, etc e tal.
Grande tolice.
Não temo o futuro, mas também não ostento orgulho pelo que vejo ao meu redor. Uma multidão sempre focada no seu próprio umbigo, trabalhando que nem loucos, escravos de corporações sem vida, calcadas no simples verbo lucrar – e as pobres criaturas estão lá se deixando levar por necessidades esdrúxulas criadas apenas para o efêmero consumo.
Vejo pouca motivação para transformar a realidade do nosso país, da nossa cidade, do nosso bairro.
Ilusão?
Se fala muito em cidadania enquanto sinônimo de consumo, nada haver a reza com o santo.
Um dia perfeito, apesar de tantos idiotas mentais desfilando pelas ruas do Brasil.
Trilha Sonora Artista: BBC promotion Música: Perfect Day - BBC promotion
27 de março de 1960. Nascia no Rio de Janeiro, Renato Manfredini Júnior. Hoje, portanto se vivo fosse Renato Russo completaria 50 anos.
Pode ser apenas uma impressão particular, mas quando Renato cantava Índios transparecia uma certa raiva contida da vida. Renato era alguém machucado pela vida. Índios é uma canção densa em vários aspectos. Sua carga emocional/psicológica, histórica em certa medida, com certeza nada fácil de verbalizar. Já disseram um pouco de tudo a respeito do seu conteúdo.
Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Esta estrofe seria uma citação autobiográfica acerca de uma das tentativas de suicídio de Renato. Mas, no entanto a que mais me fascina e comove é esta:
Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.
Uma síntese do trabalho autoral de Renato, do seu ponto de vista sobre a vida.
As canções aproximam pessoas. Recordo-me que “Índios” foi a porta de entrada para construir uma longa amizade. O hoje Padre Edilberto da Paróquia de Quixadá (CE) era então um aluno de graduação de História naqueles anos de consolidação democrática no Brasil. Certo dia o Edilberto viu no meu caderno um trecho da letra de Índios. “Isso é uma utopia do Renato Russo”, disse ele.
São lembranças que a gente carrega por uma vida inteira, e isso não tem preço.
Canção do último disco dos Beatles, “Let It Be” (1970), a melancólica “The Long And Winding Road” é o canto do cisne dos Fab Four.
Porque dores, lágrimas e caminhos sinuosos e estreitos, disso todos entendemos um pouco, pois a vida não poupa ninguém de situações delicadas.
Paul canta em Kiev na Ucrânia, onde um dia as pessoas compraram discos do quarteto de Liverpool no mercado negro, já que era terminantemente proibida a circulação na URSS de qualquer aterfato cultural de origem ocidental.
Trilha Sonora Artista: Paul McCartney Música: The Long And Winding Road
Ficaram conhecidos mundialmente graças a este hit extraído do álbum World Clique lançado em 1990. Mas o Deee-Lite foi mais do que apenas uma boa canção nas paradas de sucesso.
Apoiados num som dançante de estética kitsh, o trio terminou por influenciar decisivamente a cena clubber dos anos 90.
“Não espero que estejam sempre de acordo comigo, mas sempre vou lutar por aquilo que acredito”, disse a performática vocalista Kier Kirb em 2003.
“Groove is in The Heart” é figurinha fácil no set list dos deejays de bom gosto mundo afora.
Trilha Sonora Artista: Deee-Lite Música: Groove is in the Heart
O vídeo é uma clara brincadeira com o longa o Mágico de Oz, preste atenção ao take final do clipe. A banda canadense funde country, pop, e indie rock, tudo ao mesmo tempo, por isso o nome Cowboy Junkies.
Trilha Sonora Artista: Cowboy Junkies Música: A Common Disaster
O anjo atormentado Kurt Cobain cantando sua história – uma mistura ácida de ficção e realidade com direito a passagens melodramáticas – os anos 90 sem o Nirvana soaria como os 60 sem os Beatles, e isso não é exagero.
No baú vai ser achado
A sua estrela renascerá
A janela tá aberta
A casa é sua, pode morar
Me falta alguém
Falta alguém trazer prazer
Durmo sempre no meu quarto sozinho
Esperando você chegar
A janela tá aberta
A casa é sua, pode morar
Pode também morar
Os dias vão me mostrando o que sei
Mas não quero acreditar
Não tenho sentimentos nem hora
Agora nada mais importa
Se nada me acalmar
Nada mais vai importar
Mas afinal
O que é a maldade?
O avesso do bem?
A ausência dos justos?
Seria a maldade o império
Da inveja,
Da ira,
Da indolência,
Avareza,
Gula,
Luxúria e,
Do orgulho?
A maldade é um vicio?
Cedo ou tarde
A fumaça se dissipará
As máscaras cairão
E então:
Assistiremos
A um desfile cruel,
Da mais perfeita tradução
Do que vem a ser a humanidade
E suas guerras
Atrocidades
Rebeliões
Sacrifícios
Desesperos...
Quando não há mais desfaçatez
Quando cessam as vozes das crianças
E não encontramos mais a sabedoria
Dos anciões
Neste instante
Acontece o triunfo do mal sobre o bem,
A morte da poesia,
A ausência do Deus.
Ainda assim,
Os anjos de Berlim
Soprarão sobre vós
Humanos,
Incrédulos de esperança
Desesperançados do amor...
Somos humanos
Mesmo em meio a tanta maldade
Ainda somos
Humanos
Trilha Sonora Artista: Johan Söderqvist Música: Eli's Theme
Na noite quente da última sexta-feira, 12, o meu deleite foi assistir ao show de Otto no Auditório Ibirapuera.
Aos 41 anos, este pernambucano de origem holandesa, acaba de lançar seu melhor trabalho, “Certa manhã Acordei de Sonhos Intranquilos” álbum elogiado pelo NY Times recentemente.
Trata-se aqui de mais um capitulo da saga – o Brasil que o Brasil esquece – mas Otto não está nem aí pra isso. Seu “negócio” é cantar seus devaneios, suas dores, angústias, alegrias e paixões.
Não precisa falar
Nem saber de mim
E até pra morrer
Você tem que existir
Refrão forte que coloca Seis Minutos na categoria de canções pulsantes e emocionais que povoam o novo trabalho de Otto.
De um lado para o outro do palco sem descanso, rodando como se fosse uma espécie de força motriz para as duas horas seguintes de sua vida e, da minha é claro. Isto contagia, tira as pessoas da inércia das poltronas confortáveis do Auditório Ibirapuera, logo aos 5 do primeiro tempo a galera levanta e cai na dança de frente ao santuário do galego.
Seria assim durante toda a noite entre um desfile de novos e antigos hits. Vieram janaína, Lavanda, Dias de Janeiro, o flerte com o reggae de Tento Entender, a suavidade bucólica de Porque, a bela Saudade e, a romântica Pra Ser Só Minha Mulher.
Muito bem amparado pelos 'tarados' da General Band, afiada até os dentes de um arsenal musical infinito, Otto viu brilhar a sonoridade de Rian Batista (baixo), Junior Boca (guitarra), Malê e Axé (percussão), mas sobretudo das guitarras psicodélicas do cearense Fernando Catatau (Cidadão Instigado) em canções como Low e Cuba, dos teclados impecáveis de Bactéria – Seis Minutos e a progressiva Agora Sim, além da competência impressionante de Pupilo (Nação Zumbi) na bateria.
Assim fica fácil não sentir o tempo passar e, na voz do galego os devaneios que tornam a noite uma festa leve, embora Otto esteja bem distante de pertencer ao grupo insosso dos cantores da ode a alegria: Ivetes, Claúdias, e afins. A vida na visão deste cidadão ‘atormentado’ parece mais profunda e nada superficial.
“Foi uma noite incrível” dizia ele ao final; de fato uma noite de imagens, sons, Kafka, sambas, cirandas, pop, rock, malandragem, renascimento. Enfim, tudo aquilo que podemos esperar em um show de Otto: o inesperado triunfante.
Tem certeza? Não desiste do quê? De comentar o jogo do domingo? De tomar cafezinho? De tratar mal a empregada? De comer açaí? De dar um jeitinho? De eleger sempre os mesmos cretinos?
O nome da banda é Sabonetes, mais pop que isso impossível. Vindos de Curitiba e refugiados em São Paulo acabam de lançar seu primeiro disco. Chamou-me a atenção no caso, este vídeo: simples, bom e barato.
Às vezes não basta ter muito dinheiro, o que vale sãos as idéias, a criatividade e a raça.
Sabonetes na caixa...
Trilha Sonora Artista:Sabonetes Música: Quando Ela Tira o Vestido
Seu Jorge nas escadarias de uma igreja em Roma cantando “Tive Razão” – canção do seu disco “Cru” (2005). O clipe arrebatou o prêmio de melhor clipe do VMB de 2004 e, contou com a participação dos atores Willem Dafoee Bill Murray, amigos do cantor carioca.
“Reggae de branco”. O Police fazia este hibrido musical em 1979 deixando para trás um punk mal disfarçado e caindo no pop-rock com nuances jamaicanas.
Roxanne é fruto do disco primogênito da banda, Outlandos d'Amour (1978) um fracasso de venda. A rádio BBC de Londres proibiu a execução da faixa devido ao seu conteúdo.
A letra da canção fala de prostituição, o resto é lenda.
Andy Summers nas guitarras, Stewart Copeland na batera e Gordon Summer/Sting nos vocais e baixos, eis um trio de peso e versatilidade.
Canção do novo álbum dos ingleses do Artic Monkeys – “Humbug” (2009) – gravado na caliente Califórnia.
O disco foi produzido pelo músico, Josh Homme, líder do Queens of The Stone Age – e suas influências ficam evidentes em faixas como a bela “Secret Door”, psicodélica até seu terço final quando então vira uma balada sessentista.
Como vemos a viagem de Sheffield para o deserto de Mojave foi muito proveitosa para os garotos do Artic Monkeys, a banda que mais lucrou com a internet na historia do pop rock do novo milênio.
Trip hop de primeira. É pra fechar os olhos e viajar na sonzeira pop-psicodélica do Massive Attack. O hit “Unfinished Sympathy” é um clássico dos anos 90 que já embalou muito final de noite por aí.
Um outro dia ensolarado – um novo casal e seus ritos de amor: promessas, anéis, joelhos no chão, flores, chocolates, e tudo mais que suscita o momento.
Então, o que deu errado?
Era mentira, desmoronou
Figuras fantasmagóricas do passado, presente e futuro assombrando o coração
Na trilha ao fundo Belle and Sebastian cutucando corações partidos.
De novo passeando pelos corredores de um hospital, inalando aquele cheiro, às vezes de vida, outras de desamparo da mesma. Parece que com o tempo isso vai tornando-se rotineiro, mês sim, mês não. Acho tudo muito curioso: a sensação de finitude presente, pessoas chorando, crianças sorrindo, idosos queixando-se, jovens atônitos, parecem perdidos.
De certa forma eu começo a pensar na despedida, na minha, na dos meus pais, irmãos, mulher, amigos. Um dia todos passaremos por esse corredor, mas cada um à sua maneira.
Então “Trapped” do Bruce Springsteen me veio à cabeça, mexeu comigo, remoeu sentimentos, tristezas, alegrias, sensibilidades, raivas.
E olhando para a dor
Eu vi o quanto estou preso
A minha forma indomável de viver
Queria ter o vigor de Springsteen
Quando ataca o microfone com sua alma indolente
É como se de repente ascendesse na tela:
Game over!
E ele nem aí
E eu também nem aí...
Porque no fim tudo passa,
A gente também...
Trilha Sonora Artista: Bruce Springsteen Música: Trapped
A Nova Iorque de “Trick” (1999) – direção Jim Fall – ainda ostenta um dos seus principais cartões postais, as Torres do World Trade Center.
Em cena uma história inspirada na obra do escritor Truman Capote “Breakfast at Tiffany's” (1958).
Gabriel (Christian Campbell) é um jovem escritor/compositor de musicais para teatro cuja vida afetiva não é lá uma Brastemp. Aqui se inicia as brincadeiras de “Trick” com seu alterego Bonequinha de Luxo (1961).
Mas a cidade de 1999 não contém mais o mesmo apelo romântico de uma das mais inesquecíveis cenas de abertura de um filme Hollywoodiano:
“O yellow cab, de manhã bem cedo, vem se aproximando pela avenida absolutamente deserta de Nova York. Traz Audrey Hepburn depois de uma noitada. O carro vai diminuindo à medida que se aproxima da loja da Tiffany.
A orquestra vai num crescendo com Moon River de Henry Mancini. Audrey desce do taxi elegantíssima com um saco de papel na mão. Caminha até a vitrine da loja e retira o lanche do saco sem tirar as luvas. Come o doce e bebe o refrigerante sem derrubar nada enquanto olha as vitrines.
A orquestra aumenta o som da belíssima Moon River, Audrey dá alguns passos, a manhã desponta radiosa em plena Nova York. E na avenida só ela, a charmosíssima Audrey Hepburn”, descreve o jornalista Gilberto Cruvinel
Em “Trick” o encanto não é mais a Quinta Avenida com a Rua 57, mas lá estão cenas urbanas pelas ruas, avenidas e, sobretudo pelas imagens metafóricas do Metrô nova-iorquino.
A questão é apenas contar quanto tempo demorará até aparecer alguém que seja o par “perfeito” para o nosso escritor à procura do amor. Não demora muito, eis que surge em cena a versão Holly Golightly, neste caso o charmoso “go-go boy”, Mark, na pele do ator John Paul Pitoc.
Então temos de um lado Gabriel (se preferir, Paul 'Fred' Varjak/George Peppard), e do outro Mark (Holly Golightly/Audrey Hepburn), que parecem prestes a sentir uma avassaladora chama interna em direção ao desejo e seus codinomes e acessórios.
Com a ajuda do destino Gabriel encontra Mark a bordo de um vagão no Metrô, e depois disso a sua insegurança parece ceder vagarosamente espaço aos seus instintos, sua delicada forma de resolver seus medos antagônicos. A intuição fala mais alto e o cérebro atende ao pedido sem pestanejar.
Entre tomadas de um céu quase alaranjado, por ruas movimentadas, a história se desenrola até seu epílogo.
A cena do beijo sobre a superfície do Mêtro, nada melhor do que um beijo entre dois homens às claras e sem subterfúgios, sem rodeios, em pleno calçada a luz do dia, certamente teria outra conotação se fosse embaixo da terra, nos subterrâneos da cidade, onde é costume a sociedade esconder aquilo que julga ser ultrajante, jogue então para debaixo do tapete.
Pois, aquele beijo levará Gabriel à lua e depois ao porão incontrolável da dúvida e da mais profunda angústia, mesmo que apenas por alguns segundos. Será que o telefone grafado em sua mão é real? Será que este sentimento que eu sinto agora existe? Será que Mark é mesmo Mark?
E se a vida emita a arte como dizem, Gabriel e Mark estão por aí fazendo uma DR (Discutindo a relação) na Nova Iorque medrosa do pós 11 de setembro e, sem o som monumental de Moon River.
Foges
Tal qual a ventania que assopra a praia
Na hora da tempestade
São ventos relutantes
Rodopiando em redemoinhos
Acrobacias espirais
Num vaivém
Que sobe e desce
Em altivez soturna
De sombria dança
Trovejante
Enganas
Teu espírito livre
Acorrentado ao amor latente
Sofredor
Acolhedor contumaz e,
De fé inabalável
Corre tu
Corro eu
Pelas margens insanas
Leito eterno de todo amor
Que beija, ou, não
A vida:
A tua,
A minha,
A nossa,
A dela,
E de quem mais...
Quiser
Pagar o preço
De seguir amando
Pelejando sem jamais
Negar
O que fere de morte
A vossa alma
Foi áurea
E celestial
A manhã
A tarde e,
A Noite
De todos os dias
Resumidos em apenas um
Nascido da linda juventude
Intacta retina
Que ainda hoje
Prendes tua face à minha
Foges
Da luz convexa
Alentadora de sua dor
Quando deparas contigo
Frente a um espelho
De turva visão
Então tu estranhas
Tua própria fisionomia
Ardente luz
Que não reconheces mais
Na geografia humana
Quem tu eras
Ou quem sonhou ser
Levante da tumba
Renasça com a aurora
De um novo dia
Não ouse mais carregar
Sozinho
Todo o peso deste mundo
E quanto ao piano
Que atravessa a alma
Quando um nó
Quer-nos trancar a garganta,
Direi a ti apenas:
Sentirei,
Sentirás,
Os acordes
Que precedem
E agasalham
A nossa
Última sonata.
Registro de maio de 1985 em Tókio, “Love Vigilante” uma canção dançante do New Order que aborda a ‘ressurreição’ de um homem após uma guerra.
Não é difícil imaginar o que sente um sujeito que de repente se vê no meio de uma batalha sem ao menos saber pelo que está lutando. Os Estados Unidos cresceram durante o século 20 graças a sua fábrica de criar guerras, de preferência bem distante do seu território.
O 11 de setembro revelou ao mundo uma outra faceta: como é diferente ser atacado dentro de sua própria casa . Provaram do próprio veneno, tudo isso poderia ser evitado, infelizmente nunca será.
Então o cara que volta pra casa e vê sua mulher ajoelhada aos seus pés chorando porque acreditava que ele estava morto, não é fantasia pop romântica, é real, acontece diariamente em algum lugar do planeta.
Then I looked into her hand and I saw the telegram
That said that I was a brave, brave man, but that I was dead