Os riffs da guitarra de Eric Clapton em “Layla” contagiam. Enquanto se fala do revival dos anos 80, 90, eu penso que algumas coisas são atemporais.
Eric é um bom exemplo disso, com seus dedos mágicos, suas coragem de enfrentar seus demônios e, exorcizá-los a tempo de salvar sua própria vida.
Viveu como um louco durante anos, foi refém incondicional das drogas, sofreu muito com o peso da fama e o despreparo para lidar com o mainstream do rock. Foi ao fundo do poço literalmente.
Por fim, quando perdeu algo sagrado, seu filho, viu ali uma oportunidade divina para reconstruir com dignidade o melhor que a vida ainda podia lhe oferecer.
Ele continua tocando a minha alma com sua guitarra, acho que isso é a principal e mais difícil missão de um artista.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Dedos Mágicos
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