Uma vez escrevi uma resenha sobre um show do Otto no Teatro Artur Azevedo, em São Luís. Naquela ocasião descrevi o cidadão Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira, o Galego do Agreste, de sujeito ‘pilhado’.
E Otto é isso mesmo, alguém que vive a vida intensamente, seja para o seu bem ou não, mas vive!
Cantor, compositor e percussionista, o que cativa neste artista é sua transparência, sua humanidade.
Aquele foi um dos melhores shows que eu assisti na vida. Adoro “Por que” e, naquela noite cheia de ‘subversão’ em um local suntuoso, ele cantou a canção deitado no palco, deixando a emoção rolar solta.
Por que você me quer assim
Triste traiçoeiro
Se eu posso dividir meu corpo e meu amor
Pra que ficar assim desesperada
Se ele falou que não lhe quer
Até de manhã
Vou esquentar os pães
Seus dedos
Até de manhã
Vou esquentar os pães
Seus dedos
Reminiscências de uma noite histórica (para mim) que valem o post do Galego de Bom Jardim (PE).
2 comentários:
Como é díficil viver o amor em certos momentos da vida, não é mesmo? Belo blog, semana iluminada!
As reminiscências de um ser humano podem desencadear, como um "efeito avalanche", as ecmnésias (memórias vêem a flor da pele) de outro. Senti uma saudade imensa do "lado B" da minha cidade natal. Lá, nos "guetos culturais", esse cara começou a cantar. Visceral, como nesse vídeo postado, fazia-me tremer desde quando ele ainda não conhecia a fama. Loiro Otto! O "alemão" do agreste pernambucano. Muito bom!
Carla, em poucas palavras, fez uma indagação devastadora (para mim). Resta-me agradecer a todos. O blog é belo mesmo!
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