Glauber Rocha gravou em curta-metragem a posse de José Sarney no governo do Maranhão em 1966.
Engraçado como as cenas de pobreza, abandono, miséria, continuaram se perpetuando ano após ano desde então.
Ironicamente esta é a face mais degradante dessa história.
Tudo o que o governador eleito promete em sua posse foi exatamente aquilo que nunca fez. Em resumo, cinquenta anos passados em branco, o que me faz recordar da letra de Podre Poderes de Caetano Veloso:
“Será que nunca faremos
Senão confirmar
A incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que esta
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...”
E coloca zil anos nisso!
4 comentários:
Perversa política brasileira...
Fora Sarney! O dono do Maranhao!
Pobre Brasil refém de tiranos como Sarney, Renan, Collor, Lula e outros.
Johnny!!!!
Você acertou em cheio! Aqui neste Maranhão parece que nada mudou mesmo, ou melhor, melhorou...para os Sarney e seu clã.Se Glauber estivesse vivo, veria que seu filme realmente entrou para a decadente história do Maranhão.
Saudades de conversar com gente inteligente. Vânia Rodrigues
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