Wladyslaw Szpilman, um pianista polonês que durante a 2ª Guerra Mundial vivencia os horrores da violência e, do holocausto nazista.
A cena inesquecível desta semana foi extraída do longa "Le Pianiste" (FRA, 2002).
O diretor, Roman Polanski, conta a história deste pianista, Spilman – “um nome curioso para um pianista” – que precisa se esconder no Gueto de Varsóvia para sobreviver.
Ontem, por acaso, assisti novamente a cena acima.
Dois homens, dois mundos, dois lados de uma guerra, duas “opções” para cada um. Entre os dois um piano e, a Balada número 1 de Chopin.
Em cena Thomas Kretschmann (Capitão Wilm Hosenfeld) e, Adrien Brody (Wladyslaw Szpilman), são oito minutos que não saberei descrever. Apenas tenho por certo o impacto que ela me custou: ainda somos humanos!
O mais improvável em tudo isso é que Szpilman tornou-se um sobrevivente acidental, um homem que por ironia do destino deve sua vida ao inimigo.
Um comentário:
sou fascinado pela obra de chopin...fico extasiado com algumas cenas produzidas no cinema pelo polanski...confesso que minhas preferidas são as que têm influências marcantemente expressionistas. a cena postada no blog não é uma das que mais me agradam...porém, é sempre bom ter a chance de exercer nossa capacidade do "segundo olhar sobre todas as coisas". hoje, pude estar diante desse segundo olhar...a gente acaba descobrindo que quando não gosta de algo é porque esse "algo" nos toca em profundas feridas que o insconciente, outrora, tratou de classificá-lo como clichê e piegas. mesmo sendo chopin e mesmo sendo polanski... e quando menos percebemos...não posso tb descrever aqui... a resposta é fruto do "n" olhar...
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