Diálogos Invisíveis é um vídeo exercício. Rodado na câmera de uma máquina fotográfica digital não possuí uma qualidade de imagem adequada. Imagem tremida, dificuldade no foco, subindo para a web então as imagens ficam quase irreconhecíveis.
Mas é apenas uma brincadeira, e brincar é legal porque não é sério, não tem peso, responsabilidade, porém tento contar uma ideia, uma estória de um diálogo invisível – daqueles que quase sempre temos com nosso próprio eu em dias difíceis, seja por existência da dor, angustia, tristeza, irritação, ou qualquer motivo onírico.
O texto é uma mescla de fragmentos do escritor Jorge Furtado, do cineasta Federico Fellini e de algumas ideias próprias.
Pronto, agora decepem a minha cabeça, me diverti bastante e tenho tantas outras ideias para rodar mais à frente. Quem sabe um dia possa realizar isso tudo com qualidade técnica e, claro muito mais estudo e técnica.
Tive uma semana meio estranha, oscilando entre a alegria, a dor, o medo e certo cansaço, afinal 2011 está partindo. Por isso mesmo estive um bocado ausente do meu cantinho terapêutico preferido. (este combalido blog).
Um querido amigo, que acho eu, está morando na cidade (luz) que visitarei daqui a mais ou menos um mês, me escreveu um recado que me fez ter certeza de que a tal semana foi mesmo diferente.
Esqueci por completo, mas quinta-feira 24 de novembro completou exatos 20 anos da despedida de Freddie Mercury, ou melhor, Farrokh Bulsara e ele. Não quero ser repetitivo (mas serei) como passou rápido, quase um piscar de olhos... (exagerado!).
Intuição, lembrança, saudades, ou todas juntas, o certo é que na quarta e na quinta, fiquei me ‘distraindo’ editando algumas imagens que compilei em um vídeo como parte de um exercício de quem sabe um dia extrair de dentro de mim alguma vocação para filmagens e textos mais alinhavados (cinema?) isso é cinema, mas apenas engatinho, sem nenhum compromisso a não ser a ‘autoflagelação’:
- Tá vendo, você é mesmo um burro, não consegue enquadrar a imagem no ângulo correto, etc e tal (risos).
Voltando a Freddie, ele como sempre foi uma das inspirações para a tal brincadeira que qualquer dia, se tiver coragem (bem, isso eu tenho) postarei por aqui para que meus amigos decepem a minha cabeça e me tirem essa idéia de que tenho algum talento para as artes. (+ risos).
Agradeço a Flávio por devolver a minha consciência a data de partida do menino Farrokh.
Francis Albert Sinatra emula as dores desta vida...
O cineasta pernambucano Camilo Cavalcante rodou o curta metragem que leva o nome da canção imortalizada na voz do Blues Eyes.
My Way (2010), conta através da canção a história de um homem sem nome vivido pelo ator Sílvio Pinto. Este homem representa o homem comum e seus dilemas. My Way simula o contraste entre Multidão versus solidão, carnaval e melancolia.
Paisagens bucólicas, gente menos estressada, mas olho a TV e vejo Galvão Bueno, Cláudia Leite, um tal de Cigano (UFC/a nova idiotice da moda e, ainda chamam aquilo de esporte), quanta babaquice...
Desligo a TV e pego um HQ do Will Eisner, bem mais interessante, arte contemporânea de primeira.
The Spirit é a história de um detetive mascarado, Denny Colt, um herói sem superpoderes que protege os habitantes da cidade fictícia de Central City. Já por este aspecto percebe-se que Eisner cria um universo fictício preso a realidade das pessoas comuns, daquelas que passam por nós nas ruas diariamente sem que nunca saibamos os seus nomes e, suas histórias pessoais.
A série se destacou pela inovação dos enquadramentos quase cinematográficos, os efeitos de luz e sombra e as inovadoras técnicas narrativas, além da qualidade do roteiro e da arte. Sempre a presença de belas mulheres, cenas hilariantes, melodramáticas, mas que enfatizavam, sobretudo o aspecto humano dos personagens
Na última palestra motivacional da Empresa Feliz Com Todos S.A, o Sr. Felicidade é Tudo de Oliveira Jr. versou sobre o tema: Como ser Feliz mesmo desempregado...
Todos os participantes ouviram impassíveis por quase três horas as teorias do ‘feliz’ palestrante. Após o termino foram chamados pelo numero de suas senhas, um a um, e receberam a noticia:
Agradecemos o seu esforço e dedicação, mas infelizmente os seus serviços foram dispensados por esta empresa nesta data. Seja ‘feliz’ mesmo assim...
A partir de agora não conhecemos mais você! A derradeira frase não foi dita é claro!
Mudanças... sempre elas! Gritou um dos funcionários dispensados. Vou pra casa, agora tenho bastante tempo preparar alguma palestra motivacional...
O nome do programa era The Tube, e por lá passaram diversos artistas da música pop oitentista. Este é um dos registros do Style Council no programa. O programa marcou época porque os artistas podiam tocar ao vivo suas canções, quase sempre divulgação de singles e álbuns.
Meus superpoderes acabaram. Estou em crise, não encontro mais minhas pílulas anti-tédio. Já li muito depoimento em redes sociais mais ou menos assim...
“Disconect to Conect” é o nome da campanha que o governo japonês lançou recentemente para combate ao vicio em redes sociais. Nossa existe isso? E como...
Uma rápida olhada no Facebook e você já detecta quanta gente está doente e não percebe. Criaram uma vida paralela, alguns desabafam em inglês, outros não se cansam de postar mensagens de autoajuda, ou com cunho religioso, outros preferem o futebol, ou simplesmente postar tudo que acontece em suas vidas:
“Pessoal olha aí o meu almoço de hoje”. Só faltam dizer a hora em que peidam (desculpe a grossura), mas a coisa é bem assim mesmo.
Se eu jogar essa mensagem no facebook serei morto virtualmente com todo o tipo de argumento raso, chulo e superficial.
Melhor mesmo ser prudente, pois quando estamos ‘conectados’ muitas vezes deixamos de viver uma vida real do lado de cá do monitor.
Tecnologia é bom, se nós a comandamos, e não o inverso.