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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Dois


Uma das mais belas canções do cancioneiro popular brasileiro, “Dois” composição da dupla Michael Sullivan & Paulo Massadas, hitmakers dos 80 e 90 nas vozes dos principais interpretes do país, de Roberto Carlos a Xuxa ninguém passou impune pelas canções da dupla, abaixo alguns exemplos:

Gal Costa (Um dia de Domingo), Tim Maia (Me Dê Motivo, Leva), Joana (Amanhã Talvez, Um sonho a Dois, Promessas, Amor Bandido), Fagner (Deslizes), Roberto Carlos (Amor Perfeito, Pergunte pro seu Coração, Meu Ciúme), Roupa Nova (Whisky a Go-Go ,Show de Rock in Roll), Alcione (Nem Morta, Estranha Loucura, Além da Cama), Sandra de Sá (Retratos e Canções, Joga Fora no lixo, Não Vá), Leandro e Leonardo( Talismã), Paulo Ricardo (Dois), Fafá de Belém (Abandonada, Amor Cigano, Meu Dilema), Xuxa (Lua de Cristal, Brincar de Índio, Parabéns da Xuxa, Arco-íris), Trem da alegria (Uni-duni-te, É de chocolate, He-Man), Rosana (Nem um Toque, Custe o que Custar).

Se hoje em dia está difícil encontrar boas canções, a gente pode matar um pouco de saudade da qualidade das composições de Michael e Paulo. 

Abaixo Michael interpretando a canção no programa Estúdio Showlivre em 2010, observem que há uma referência incidental durante alguns trechos da canção da belíssima balada “A Whiter Shade Of Pale” composição imortalizada da banda Procol Harum.


Enfim escolha a sua versão preferida, eu gosto de ambas!

Paulo Ricardo – Dois



Michael Sullivan – Dois

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Juvenília



“E um pedaço do meu coração é teu
destroçado com as mãos
pelas mãos de Deus”.


O lado B de Revoluções Por Minuto era sombrio e político. Sem dúvida uma bela análise do jornalista Arthur Dapieve no seu belo livro “BRock – o rock brasileiro dos anos 80”.

O showman Paulo Ricardo encantava as meninas adolescentes, e as mais experientes também. O RPM foi muito mais que apenas um vocalista/baixista bonito. Luiz Schiavon e sua parafernália tecnológica com seus teclados era a alma musical da banda, ao lado das guitarras de Fernando Deluqui e da bateria de P.A.

Deste modo o neoprogressivo pop do RPM encantava público e recebia elogios dos críticos mais severos. Bate certa nostalgia, eu mesmo preferia Titãs, Legião Urbana, Plebe Rude e Paralamas ao RPM, no entanto hoje reconheço que a banda foi importante na consolidação profissional do gênero rock durante os anos 80.

Juvenília é a minha preferida deste álbum de estreia do RPM, uma canção linda, repleta de metáforas sobre o que foi e, ainda é o Brasil. Política e música não precisam ser obrigatoriamente panfletárias.

Trilha Sonora
Artista: RPM
Música: Juvenília

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Polaroide



Não sou a véspera
nem sou póstumo
sou sim a polaroide
do tempo que me aprisiona
embora,
em se tratando do tempo
leia-se infinito...
e isso jamais
poderei ser

Trilha Sonora
Artista: Paulo Ricardo
Música: Autonomia (Cartola cover)