Não sei
dizer o que há em ti que fecha e abre
Só uma parte
de mim compreende
Que a voz
dos teus olhos
É mais
profunda que todas as rosas
Ninguém, nem
mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas
Nalgum lugar
ele perdido pára
e olha para os lados
atrás e à
frente
e como em
desespero
percebe,
induz, concluí:
-Não há nada
neste lugar, nada além de mofo e cansativo aroma...
Suas mãos
pequenas
acariciam o vácuo
do tempo
apenas uma
forma de dizer
que hoje
está triste
cinza e
mudo para o mundo
apesar do
colorido arco-íris
da sensível
Dorothy...
Vitrola: Zeca Baleiro – Nalgum lugar
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