Carolina andava pela rua alternando seus passos no escuro da
noite chuvosa. Eu ainda me recordo da cor feliz do seu sorriso, de sua voz
maleável e do charme encantador por trás de sua aparente timidez.
Carolina não era tímida, mas sim decidida a venerar em vida a sua mãe, fosse ela sua genitora, ou ainda sua pátria de coração, a bela Checoslováquia, conhecida após a sua divisão por República Tcheca, ou, Eslováquia.
Carolina não era tímida, mas sim decidida a venerar em vida a sua mãe, fosse ela sua genitora, ou ainda sua pátria de coração, a bela Checoslováquia, conhecida após a sua divisão por República Tcheca, ou, Eslováquia.
Ganhar chocolates dela foi o meu maior feito, uma real conquista diga-se,
pois Carolina levava tudo muito a sério naqueles dias em meados da década de
90.
Outro dia procurei por ela nas redes sociais e o que encontrei foi literalmente
flores, as belas rosas oriundas de sua terra enfeitando o seu perfil na rede. Carolina está
por aqui, mas como sempre prefere a discrição, sua marca indelével pelo menos na
minha história.
Pra você Carolina eu deixo aqueles versos de anos atrás...
“Nunca houve um sorriso tão meigo e encantador como o seu...”
Por ele eu desviava a minha rota naquelas manhãs do inverno paulistano de
1996, já faz tempo eu sei, mas foram manhãs inesquecíveis...
Foram sim, todas as manhãs do mundo!
Foram sim, todas as manhãs do mundo!
Vitrola: Caroline
No - Beach Boys
Um comentário:
Eu sei desse sentir... Como sei.
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