Razão
de ser
Escrevo.
E pronto.
Escrevo
porque preciso,
preciso
porque estou tonto.
Ninguém
tem nada com isso.
Escrevo
porque amanhece,
E
as estrelas lá no céu
Lembram
letras no papel,
Quando
o poema me anoitece.
A
aranha tece teias.
O
peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem
que ter por quê?
Paulo
Leminski
Vitrola:
Vanguart – O Que a Gente Podia Ser
Nenhum comentário:
Postar um comentário