Regressei
ao passado… O nosso eterno porto seguro.
Aqui
encontrei o jovem Andy Gibb que partiu tão cedo e, então me fez recordar de
alguns momentos da própria minha vida.
Não,
não falo de um passado longínquo, mas foi um daqueles instantes em que olhando agora
com a distância que só tempo nos permite fica cada vez mais claro que ocorreu
um milagre! E que bom, porque naqueles anos eu não cedia a nada e não ouvia
ninguém além do meu próprio ego...
Cinco
anos! Foi quando quase tudo começou a mudar, foi quando a sementinha do meu
Gustavo começou a brotar, porque naquele 2008 se eu não desse um basta a mim
mesmo, não haveria hoje nem mesmo o Jonathas, quiçá o meu bebê fofo.
Olhando
a juventude de Gibb eu me pego quase às lagrimas, porque sua voz e talento
sucumbiram tão precocemente, e aí fica a nítida impressão que muitas vezes
nessa vida a gente não tem aquilo que chamamos de segunda chance, de nova
oportunidade, de sorte, ou, qualquer coisa que o valha e justifique uma
guinada, um giro em busca de novas rotas.
Esses
pequenos milagres cotidianos acontecem eu sei, não me gabo disso, mas agradeço
a dádiva de conhecer o meu filho, de voltar a sonhar, a ter esperança, de ter
aquilo que nunca sabemos ter até encontrarmos o fundo do poço: Fé e coragem
para tentar ser feliz.
A
minha prece diária continua sendo a mesma daqueles dias turbulentos, algo como a oração
da serenidade...
“Concedei-nos,
Senhor, a Serenidade necessária
para
aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem
para modificar aquelas que podemos,
e
Sabedoria para distinguir umas das outras”.
Andy
que bom poder escutar a sua linda voz e que triste não ter você por aqui, mesmo assim muito obrigado pela inspiração!
Vitrola: Andy Gibb - Don't Throw it all Away
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