quinta-feira, 16 de julho de 2009
Não Sou Bill Gates
Não sou Bill Gates, tampouco o Steve Jobs. Arcanjos toquem os trompetes e anunciem a chegada triunfal do infortúnio.
Todos carregamos dentro de nós nossos próprios anjos e demônios, sempre foi e continuará sendo assim.
Não sou Lula e muito menos José Sarney (Mas será mesmo que há alguma diferença entre eles?). Escrevo pelas beiradas sem a menor pretensão de um dia ser enterrado em um mausoléu num convento do século XVII, o meu assunto é mais direto.
Sou brasileiro, mas também poderia ser americano, inglês, africano, ou árabe.
Não sou grande coisa para a maioria (e quem é?), mas o meu espírito é livre, quase acorrentado a meu próprio corpo.
Quem me ama sabe bem como é duro a arte de amar e conviver com um anjo ‘rebelde’, irrequieto, oscilante entre o céu e o inferno.
Talvez, faça falta a este mundo de Deus mais almas penadas que se rebelem contra qualquer ordem humana constituída sobre a injustiça, a miséria, a espoliação e o escárnio descarado da política antiética do é dando que se recebe.
Porque a vida pode ser tudo, menos um joguete com começo, meio e fim pré-determinados.
Na verdade eu sou ‘estúpido até a santidade’, como se diz lá pras bandas da Rússia, e me inspiro em outros seres que um dia ousaram respirar e pensar para além do bem e do mal.
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