O rock em seus primórdios representava uma maneira diferente de encarar uma sociedade consumista. Com o tempo foi reduzido a cifrões e números.
Como tudo no capitalismo, até mesmo as representações e significados, foi corrompido e se deixou corromper pelo poder da grana.
Em 13 de julho de 1985, o mundo assistiu a um belo espetáculo promovido para ajudar, conscientizar e lutar por algum ideal para além do lucro fácil do showbussines.
Aqui entra em cena Freddie Mercury. Espalhafatoso, exagerado, possuído, ou seja lá o que for, o cara sabia como divertir e entreter uma multidão.
Sua voz potente, sua performance, enfim aquilo que chamamos de carisma, funcionava como um imãn.
Pra matar a saudade do tempo que o rock ainda valia a pena, mesmo com alguns senões.
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