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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Após o Anoitecer


O escritor japonês Haruki Murakami adora contar seus romances tendo como fundo uma trilha sonora ambientada em gêneros como o jazz, o rock, e muzaks que tocavam em elevadores mundo a fora entre as décadas de 60 a 80.

Em “After Dark” – Após o Anoitecer não é diferente, contando estórias de jovens que perambulam pela noite de Tókio em vez de procurarem suas camas para uma noite de descanso.

Aqui dois momentos musicais dos livros do escritor e corredor japonês natural de Kyoto. Neste caso a coincidência é que essas canções são ouvidas no som ambiente da cadeia de restaurantes de Tokyo intitulada “Dennys”. 

É ali que a jovem Mari irá iniciar a sua notívaga e inesperada aventura.

Vitrola: Burt Bacharach - The April Fools




Vitrola: Go Away Little Girl - Percy Faith

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

La Luna


Esta noite eu vou olhar para a lua,
e mesmo sem que ela me veja
irei sorrir
namorando
o seu clarão...

Vitrola: David Oistrakh, Debussy - Clair de lune



sexta-feira, 8 de março de 2013

Primeiro Parágrafo



Eu tinha 37 anos e estava a bordo de um Boeing 747. A imensa aeronave descia atravessando nuvens carregadas de chuva, preparando-se para aterrissar no aeroporto de Hamburgo. Sob a chuva fina e fria de novembro, tingindo a terra de um tom escuro, tudo se revestia do ar melancólico das paisagens retratadas nas pinturas da escola de Flandres: os operadores de terra em capas impermeáveis, a bandeira no mastro em cima da sóbria construção do aeroporto, um outdoor da BMW. Alemanhã, eis-me de volta, pensei.

NORWEGIAN WOOD - HARUKI MURAKAMI

Vitrola: Laura Nyro- Wedding Bell Blues

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Entradas e Saídas



"Sou estranho? Não, não sou.
Afinal, como os outros me veem
Não é problema meu. Aliás, é PROBLEMA DELES".

Você saí mais triste pela porta de saída do que você entrou?
Isso vale para seus relacionamentos, suas tentativas, acertos e erros grotescos.


A minha ingenuidade sempre me empurra a sentimentos suicidas...

E mesmo assim, continuo te achando LINDA!

Na vitrola: Henry Mancini - Lujon

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lá Embaixo



Debaixo da terra deve ser bem escuro.
não verei mais o sol, nem a lua
não sentirei mais a chuva batendo no meu rosto
nem tampouco verei você...

Bem, também não forçarei mais o meu sorrir
pois, não existe espelho embaixo da terra.
A vida às vezes parece comercial de creme dental,
Só vale sorrir e dizer que você é feliz...
Ah! Os malditos otimistas de plantão
Só eles são felizes... (me engana que eu gosto...)

É eu perdi...
mas, quem ganhou mesmo?
Acho que foi o Sardinha, o gato.
E quem sabe ao certo dessas coisas?

Nisso sou ignorante...

Na vitrola: Ritchie – Mercy Street

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dance, dance, dance



“Acordo. Onde estou? Reflito. Não só reflito, como também me questiono: - Onde estou? – No entanto, esta pergunta não tem nenhum sentido, pois sei exatamente qual é a resposta. Aqui é a minha vida. O cotidiano da minha existência. Algo subordinado à existência real denominada eu. Aqui é um lugar em que, tendo eu aprovado ou não certas ocorrências, fatos e circunstâncias, elas se tornaram parte de minha existência...”.

Em Dance, Dance, Dance (1988) Haruki Murakami descreve uma aventura criativa “pop kafkiano” ambientada em um hotel estranho e, onde a relação entre suas personagens (também estranhas) é entremeada com o universo do rock e da música pop do século 20. De Paul Mauriat à Duran Duran, passando por Dylan, Clapton, Bowie, Human League, etc.

O leitor vaga pelos corredores, quartos, recepção e outros recantos do Hotel dos Golfinhos numa engenhosa e cativante estória que aos olhos do leitor sugere rotinas, dados e pinceladas do cotidiano nosso de cada dia, seja Londres, Tóquio, BH, sampa ou Bombaim.

Como vivo entre um hotel e outro, tendo a estrada como ponte entre universos distintos, me agrada muito a percepção sutil e humorada do escritor maratonista.

O escritor japonês é um dos meus favoritos por identificação e admiração pessoal. “Tenho três coisas que me ajudam...

-um gato, música e livros. (isso é singelo). Belo!

Além do mais o cara ainda é maratonista, eu também corro, não maratonas, mas gosto de ouvir o meu corpo em ação.


Na vitrola: Bob Dylan - It's all over now baby blue

sábado, 27 de novembro de 2010

Norwegian Wood



E quem nunca viveu uma história semelhante a do romance “Norwegian Wood” do japones Haruki Murakami? Quem nunca se apaixonou pela namorada do melhor amigo? Assunto um tanto espinhoso, mas ao mesmo tempo instigante.

Trilha Sonora
Artista: Beatles
Música: Norwegian Wood