Tudo o
que não
Podemos
amar na vida
Com o
estrelar
Das
noites inumeráveis
Ressuscita-me
Ainda
Que mais não seja
Porque sou poeta
E ansiava o futuro
Ressuscita-me
Lutando
Contra as
misérias
Do
cotidiano
Ressuscita-me
por isso
Ressuscita-me
Quero
acabar de viver
O que me cabe
Minha vida…
Andando pelos tuneis subterrâneos do metro
nas alamedas dos Jardins
na grande avenida das ilusões
pelas estradas do sertão paulista
ou simplesmente
apenas percorrendo meus sonhos infinitos
essa poesia sempre faz brotar água em meus olhos
e recebo neste instante mágico
uma nítida sensação de que o hoje ainda pode ser melhor
do que foi ontem
é um raro momento de otimismo...
Vitrola: Gal Costa - O Amor (Caetano Veloso)
Nenhum comentário:
Postar um comentário