segunda-feira, 3 de março de 2014

Trilhas...


Eu hoje ouvi uma canção que me fez recorder você, melhor dizendo: Eu ouvi três, quatro, uma dúzia de discos que poderiam contar uma estória de ficção, ou quem sabe a nossa própria história.

Na primeira canção havia um solo de guitarra que parecia gritar, olha eu ainda amo você! Era o Lobão em “Me chama”.

Este tipo de ritual, mezzo música, mezzo cinema, costuma ser efêmero, porém às vezes pode perdurar por uma vida inteira. Sabe aqueles filmes com mais de três horas e meia, pois somos nós que jamais saberemos aonde e quando pôr fim a nossa história. E será mesmo preciso?

Lá pelas tantas baixou o Renato Russo cantando em italiano, uma de suas mais belas interpretações “La Solitudine”, algo simples mais poderoso em se tratando de arte. Ainda passaram por lá os ingleses do Style Council com “Hot Long Summer” entre outros.

Tirei o carnaval para este rápido retiro, e nesse encontro com as músicas que tocam a minha alma eu encontrei um oceano no fim do caminho, ou seja, não haverá um fim, mas apenas trilhas a percorrer.

Vitrola:  Renato Russo - La Solitudine


Vitrola:  Lobão – Me Chama


Vitrola:  The Style Council - Long Hot Summer


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