Eu
hoje ouvi uma canção que me fez recorder você, melhor dizendo: Eu ouvi três,
quatro, uma dúzia de discos que poderiam contar uma estória de ficção, ou quem
sabe a nossa própria história.
Na
primeira canção havia um solo de guitarra que parecia gritar, olha eu ainda amo
você! Era o Lobão em “Me chama”.
Este
tipo de ritual, mezzo música, mezzo cinema, costuma ser efêmero, porém às vezes
pode perdurar por uma vida inteira. Sabe aqueles filmes com mais de três horas
e meia, pois somos nós que jamais saberemos aonde e quando pôr fim a nossa
história. E será mesmo preciso?
Lá
pelas tantas baixou o Renato Russo cantando em italiano, uma de suas mais belas
interpretações “La Solitudine”, algo simples mais poderoso em se tratando de
arte. Ainda passaram por lá os ingleses do Style Council com “Hot Long Summer”
entre outros.
Tirei
o carnaval para este rápido retiro, e nesse encontro com as músicas que tocam a
minha alma eu encontrei um oceano no fim do caminho, ou seja, não haverá um fim,
mas apenas trilhas a percorrer.
Vitrola: Renato
Russo - La Solitudine
Vitrola: Lobão –
Me Chama
Vitrola: The
Style Council - Long Hot Summer
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