Quase sempre
Dia sim e dia não
eu me pergunto:
Ainda vale a pena?
Conheço poucas pessoas
Que ainda possuam algum brilho no olhar
Aquele lume verdadeiro
Que supera qualquer explicação
Qualquer otimismo cínico
Qualquer interesse pragmático...
E então ela sempre surge:
Ainda vale a pena?
O cosmo
A infinitude
O meu humor finito
Os olhos que brilham e brincam
Ainda vale a pena quando
O Gustavo me olha, sorri
E diz:
Papai!
A inocência!
Um dia fui inocente
Um dia acreditei
Amanhã,
Bem, amanhã é um outro assunto,
Outra estação.
Vitrola: ART GARFUNKEL – Bright Eyes
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