E já faz tanto tempo que eu nem sei mais…
Aquela procura parece que jamais finda.
Os anos vão sumindo no horizonte, e de repente vejo alguém diferente ao espelho, será?
Não, não, aquele ali ainda sou eu, o mesmo menino medroso, puro, repleto de sonhos mirabolantes… Mas será que posso me ouvir ainda?
E que bom que chamam eles, os sonhos de infantis…
A pessoa que continuo buscando, talvez seja eu mesmo, mas nunca somos os mesmos neste rio chamado vida, nesse emaranhado de buscas, perdas, achados e perdidos.
Alguém, por gentileza me diga que um dia essa sensação de peixinho fora d'água desaparece!