“Se eu fosse um garoto, não importaria tanto, mas sou uma
garota e estou diante do público o tempo todo para que possam zombar e me
aprovar ou desaprovar”. Nina Simone
Assisti dia desses o longa sobre Nina Simone, não sei se
gostei ou não, enfim isso não importa muito. O talento dessa mulher é o que
sempre me fascinou...
As intrigas sobre o filme, inclusive é o de menos, de
brigas e discussões o Brasil está repleto e eu de saco cheio pelos próximos vinte
longos anos, Bolsonaro e seus seguidores, todos podres e insanos quase levaram
a sensibilidade da minha alma pro espaço...
Nina Simone cantando “Wild Is The Wind” vale muito mais do que
qualquer teoria política, aqui é alma, pele, sentimentos, honestidade, dores,
angustias e muita luta por sua raça, seu povo, sua verdade.
Sobre a arrebatadora interpretação alguém cunhou muito
apropriadamente sobre…
“Tão pessoal e íntima, ela se apega a cada palavra e sua
imperfeição proposital e vibrato trêmulo dão a essa música um desespero como
nenhum outro. Seu piano floresce embaixo da melodia, fornece a aura de
turbilhões emocionais que entram e saem, indo e voltando, crescendo e
diminuindo. Uma verdadeira obra de arte de talento virtuoso que só aparece uma
vez em uma geração. Senhora Simone, que sua voz e essa música continuem
eternamente”.
Liberdade para Nina Simone era não ter medo algum!