Meus nervos vão gritar mais alto
E mesmo sem te ver
E mesmo sem te ver
O teu cheiro varre a madrugada em mim...
Fazia
frio e o sereno dispersava seu brilho úmido sobre as antigas pedras de paralepipido,
à meia luz, quase fim de madrugada e, ela sozinha caminha sem destino certo,
tal qual órfã longe de abrigo...
Vejo adormecer e repetir um dia de saudade...
A
alvorada não traria tanta esperança e luz desta vez,
os poemas
pareciam adormecidos e
as canções mudas...
Bruno
Souto - Madrugada