Perderia
a essência sem olhar aquele céu
De
uma melancolia dolorosa
Rosa
e azul
Cor
de carmesim
numa
manhã de sentimentos devastadores...
Pode
um começo soar tanto com o fim?
Pode
uma música anunciar o desencontro de uma vida inteira?
Passa
pelos meus olhos agora a amargura
Que
a finitude nos traz
Chega
aos meus ouvidos o som funesto
Da
ferrugem de uma alma sem alegria
O
prologo de todo grande amor...
Morrer,
morrer, desencantado sem fé
Morrer
ferido pelo olhar irradiado da paixão
Que
um dia cederá ao tempo
Perecerá
sem sequer alcançar o auge
A
explosão dos planetas
A
ruína do amor
A
desesperança do encontro tardio.
Vitrola:
Proloque (Tristan and Isolde)
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