Eu
tive o meu momento de retiro. Fui para o deserto, mas não fui sozinho, levei
comigo o documentário “Loki – Arnaldo Baptista”.
E
olha, deu pra chorar um bocado, porque o artista é mesmo aquele ser
incompreendido e que muitas vezes por diversos motivos nesta vida passa uma
temporada de sua existência ao largo, à margem, de todos, ou melhor de quase
todos, menos de Deus...
Arnaldo
sentiu isso na pele, quase desistiu, mas é um sobrevivente, um reinvento de sua
criatividade pródiga, de sua arte pura, aliás, a pureza é um traço que os ditos
“loucos” conservam tal qual um cachorro preserva com carinho aquele osso que
lhe foi dado.
Vou esconder o meu ossinho...
Vou esconder o meu ossinho...
Na
vitrola: Arnaldo Baptista & Patrulha do Espaço – Sunshine
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