O
espaço a fronteira final…
A
minha infância foi povoada pela ficção cientifica, pelas aventuras da nave
espacial USS Enterprise. É curioso perceber que a ideia do criador da série
Gene Roddenberry (Eugene Wesley Roddenberry (19 de agosto de 1921 - 24 de
outubro de 1991) era explorar através da vida no espaço temas cotidianos da
década de 60.
Na
série original rodada entre (1966–1969) podemos encontrar assuntos que
pipocavam os noticiários da época: lealdade, paz, guerra, economia, racismo,
sexismo, feminismo, direitos humanos, religião, o uso da tecnologia,
autoritarismo, imperialismo.
Jornada
nas Estrelas é um clássico do tempo de ouro da televisão no mundo, tempos onde
a publicidade influenciava, mas não ditava os conteúdos de uma produção. Tempo
onde a sociedade parecia mais determinada em possuir e repartir conhecimento,
sem obrigatoriamente tornar uma série televisiva em um fast food de informações
baratas, sem profundidade, apenas um apelo sem maiores comprometimentos com o
real. Hoje diríamos entretenimento apenas!
Falo
isso porque sempre nos disseram que o Ibope é o que segura uma série, uma
novela, um reality show, ou seja, no final das contas o que as pessoas estão a
fim de assistir e ouvir é o que mais importa. (será mesmo?).
Dr.Spock,
Capitão James T. Kirk e sua tripulação povoaram o imaginário de uma, duas,
três, não sei ao certo de quantas gerações, e se sobreviveram a essas décadas é
porque de algum modo havia um conteúdo que superava apenas o trivial. Eu
logicamente adorava a música tema da série, me faz lembrar de momentos
divertidos da infância, que também é uma jornada rumo ao desconhecido.
*Os
restos mortais de Gene Roddenberry foram lançados no espaço atendendo ao último desejo do criador de Jornada nas
Estrelas.
Na vitrola: Star Trek (Main Theme)
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