Ainda
nem fez um ano, mas quando eu ouço ou vejo algo sobre Amy bate aquela
saudade... Minhas lágrimas ainda vão demorar um mais para secar... Aqui
reproduzo o que escrevi no dia 23 de julho do ano da graça de 2011:
A
morte de uma jovem de 27 anos nunca será normal.
Amy
tinha seus problemas como todo mundo e, o fato de ser talentosa com sua voz,
sua música, sua sensibilidade artística, não tirava dela as dificuldades com a
fama, a idolatria, ou simplesmente, com o sentido maior de sua vida. Amanhã
será um dia bom para os tabloides sensacionalistas, para a mídia em geral, e
para os corvos que adoram uma carniça.
Talvez
Amy não se reconhecesse mais quando olhava seus olhos de gazela no espelho do
banheiro do seu flat. Talvez fosse muito difícil para ela admitir que o palco
seria sua vida por muito tempo, até envelhecer provavelmente.
O
velho mito da eternidade (aquela história que um artista que morre cedo fica
eternizado) não cola muito. Não creio que ninguém busque isso em sã
consciência, com esse proposito claro e definido. Fica difícil julgar, dizer
que era uma morte anunciada, isso, aquilo, etc.
Uma
coisa eu digo: Não se pode acusar Amy de não ser uma artista autentica e
transparente. Conheço muita gente, sem talento pra vida, é pra viver mesmo, não
sabe fazer nada a não ser reclamar da vida, dos outros, de tudo enfim.
Provavelmente essas pessoas irão viver 80, 90 anos, mas será uma vidinha
mixa... sem graça!
Desse
mal, a moça dos olhos de Gazela não padeceu... Viveu intensamente, errou muito,
amou muito, sofreu muito, mas foi ela mesmo até o fim!
hey tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no'
Yes, I've been black, but when I come back
You'll know-know-know
I ain't got the time
Ok
Amy, nossas lágrimas secarão sozinhas com o passar do tempo. (Jul/2011).
Amy Winehouse - Tears Dry on Their Own
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