Ainda
hoje me arrepia...
Lembro-me
como se fosse ontem, a primeira música do disco V da Legião Urbana, o disco
branco de Renato Russo e sua trupe. Love Song é quase uma vinheta, mas incisiva, autêntica e corajosa, escrita em português arcaico. O disco que vem a seguir
é algo denso, rotulado pela maioria de disco difícil, pesado, mas é antes de
tudo, um tributo ao amor, seja o amor em tempos de cólera no escrito brilhante
de Gabriel Garcia Márquez, seja o amor em tempos de crise político-econômica
como era o caso daquele 1991 de Collors e cia, e da Aids rondando feito pássaro
agorento.
Neste
domingo de frio e cansaço, ando exausto de tanto produzir e-mails inúteis e
papeis inócuos e sem criatividade alguma, que merda!!!
De
repente como um aviso celeste me veio a mente este balsamo, este jogo de luzes,
esta encruzilhada, esse tema tão medieval e atual, irei cantarolar pelo dia
inteiro... Quiça pelo resto de minha vida...
Pois
nasci nunca vi amor
E
ouço dele sempre falar.
Pero
sei que me quer matar
Mais
rogarei a mia senhor
Que
me mostr' aquel matador
Ou
que m'ampare del melhor.
Divino!
Vitrola:
Love Song – Legião Urbana
Nenhum comentário:
Postar um comentário