quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mise Scene



A minha vida às vezes é uma autentica rapsódia. Tudo parece pianinho, lento, épico e ligeiramente romântica... mas de repente: Rock’n’roll, tudo acelera, tumulto, psicológico, diário, real e existencial.

Essa carga de drama me persegue, será?

Não é obvio! Sou exagerado para o bem ou para o mau e isso na vida não passa impune. 

Talvez seja a parte ruim de crescer, das responsabilidades, dos compromissos, porque vez por outra você passa a viver para alcançar essas expectativas e ao mesmo tempo se esquece de si próprio, de tantas outras coisas mais importantes do que apenas ter dinheiro para ter isso, aquilo, aquilo outro, como se não fosse possível estabelecer um padrão de vida simples, com conforto, mas sem sofisticação, frescuras, sem o supérfluo, mas também sem a politicagem e hipocrisia que prega isso tudo com terceira intenções... Ah! O tal do poder!

Tenho brigado comigo mesmo diariamente e talvez a zona de guerra pela qual atravessei nos últimos meses tenha me feito refletir sobre esse desejo que agora me parece ser latente.

Sabe o que eu realmente desejo?

Apenas viver. Viver com o mínimo e com tudo, ser e não ter...

Me diga Freddie: Vale mesmo a pena tanta mise scene?

Vitrola: QueenBohemian Rhapsody

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