A
minha vida às vezes é uma autentica rapsódia. Tudo parece pianinho, lento,
épico e ligeiramente romântica... mas de repente: Rock’n’roll, tudo acelera,
tumulto, psicológico, diário, real e existencial.
Essa
carga de drama me persegue, será?
Não
é obvio! Sou exagerado para o bem ou para o mau e isso na vida não passa impune.
Talvez
seja a parte ruim de crescer, das responsabilidades, dos compromissos, porque
vez por outra você passa a viver para alcançar essas expectativas e ao mesmo
tempo se esquece de si próprio, de tantas outras coisas mais importantes do que
apenas ter dinheiro para ter isso, aquilo, aquilo outro, como se não fosse
possível estabelecer um padrão de vida simples, com conforto, mas sem
sofisticação, frescuras, sem o supérfluo, mas também sem a politicagem e
hipocrisia que prega isso tudo com terceira intenções... Ah! O tal do poder!
Tenho
brigado comigo mesmo diariamente e talvez a zona de guerra pela qual atravessei
nos últimos meses tenha me feito refletir sobre esse desejo que agora me parece
ser latente.
Sabe
o que eu realmente desejo?
Apenas
viver. Viver com o mínimo e com tudo, ser e não ter...
Me
diga Freddie: Vale mesmo a pena tanta mise scene?
Vitrola:
Queen – Bohemian Rhapsody
Nenhum comentário:
Postar um comentário