segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Eternidade da nanotecnologia e suas consequências



Na Tv os apresentadores sorridentes avisam:

-O ser humano que viverá 150 anos já está entre nós!

Ok. Um viva para a nanociência, outro para a nanotecnologia e um outro ainda para aquela categoria de noticia que adora fazer as nossas mentes ‘nanarem’ literalmente: A ‘Nano falácia’!

Obviamente eles não informaram as massas ligadas na telinha que isso não será disponível para todo ‘bichinho de orelha’, pois faz parte do projeto dar esperança a todos, a todos mesmos, para no frigir dos ovos apenas os poucos gatos pingados de sempre usufruírem das benesses do sistema. Afinal de contas esse é o espirito deste mundo, cada vez mais engraçado e divertido (só para não dizer o contrário).

No decorrer da matéria, algum cientista guru da seita ‘otimistas sem fronteiras’ avisa que é provável que o ser humano possa viver eternamente.

Então baseado nessas premissas ‘neoteconologicascientificas’ proponho um exercício de imaginação em direção ao nosso próprio futuro de ‘velhinhos’ da idade imortal:

Teremos monitores medicinais de última geração superpotentes ‘vigiando’ a nossa saúde 24 horas por dia, além de robozinhos que dentro de nós impedirão entre outras coisas o surgimento do câncer.
Se isso será possível contra doenças maiúsculas, imaginem então como será trivial controlar e impedir coisas do tipo: Sabe aquela unha encravada? Já era! E aquela dor nas costas? Humm... já era! Ou então aquela gota, aquela dorzinha de cabeça do final da tarde de toda segunda-feira? Nunca mais é claro! Já pensou que legal não ter mais que comprar remédio na farmácia ali da esquina e, principalmente ir bem menos ao médico e ao hospital para aquela bateria de exames intermináveis?

Até os vasos sanitários serão equipados para dar uma mãozinha na nossa saúde, ou seja, nem mesmo naquela hora sagrada do cotidiano teremos descanso do tal dedo duro tecnológico! Que praga heim!

Pois é, apenas fico pensando no que nós futuros aposentados do futuro iminente da humanidade faremos para nos divertir sem doenças, sem visitas às farmácias, aos hospitais e médicos de nossa estimação e, ainda considerando que essa noticia seja mesmo verdadeira o que faremos na nossa velhice se nem mais os nossos amigos irão morrer.

Já pensou nisso: velhice sem direito a uma despedida daquele querido amigo que ‘infelizmente’ não teve a mesma sorte que você e partiu dessa pra melhor?

Xiii..... é o fim da indústria da morte! Adeus caixões, coroas de flores, vagas em condomínios de cemitérios, crematórios e todo e qualquer ritual ligado a morte. Seria a morte da morte! Estranho né?

Ainda bem que eu não estarei mais por aqui para viver neste mundinho sem graça, sem riscos, sem doença, sem preocupações estressantes com o futuro, etc e tal.

Bem... neste caso e em outros da atual vida coxinha terráquea, cada vez me convenço mais de que Albert Einstein foi mesmo um gênio da raça:

- "Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade. O mundo só terá uma geração de idiotas".

Ou ainda, “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta”.

Depois dessa nada mais me resta do que ouvir a baladinha funk que fala da tal Joanna! Fui!

Vitrola: Kool and the Gang - Joanna

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