Em “A vida dos Outros” (Alemanha, 2006) – o que mais surpreende é que o humor negro recurso bem empregado pelo diretor Florian Henckel von Donnersmarck – é apenas a ponta do iceberg da gritante ausência de definição entre vida privada e pública dentro do sistema socialista da antiga Alemanha Oriental (RDA).
O filme narra a história de um agente da Stasi, a polícia política da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) chamado Gerd Wiesler (em interpretação definitiva de Ulrich Mühe, falecido em 2007) que se envolve num serviço de escutas clandestinas do apartamento de um casal da cena cultural de Berlim Oriental, o escritor Georg Dreyman (Sebastian Koch) e a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck). Mais tarde, ele se vê envolvido na vida do casal e tem um papel decisivo em seus destinos.
A sinopse é mesmo esta, mas o decorrer do enredo nos causa sensações pouco exploradas em narrativas recentes do cinema, sobretudo no cinema comercial, e este decididamente não é o caso.
A “Vida dos Outros” é um daqueles filmes que querendo ou não, você não se desvencilha de sua trajetória após o final. É no fim das contas uma metáfora bem acabada daquilo que muitas vezes representa um pouco das nossas vidas e seus emaranhados de possibilidades.
A “Vida dos Outros” é um daqueles filmes que querendo ou não, você não se desvencilha de sua trajetória após o final. É no fim das contas uma metáfora bem acabada daquilo que muitas vezes representa um pouco das nossas vidas e seus emaranhados de possibilidades.
Um comentário:
Oi! Nossa, que linda essa música *o*
Obrigada!
Eu mudei o endereço do blog, agora é http://makesecupcakes.blogspot.com/
Bjuss ^^
Postar um comentário