Para quem conheceu a banda Chicago apenas no final dos anos 70 e inicio dos 80, sinto em informar que a melhor fase da banda reside exatamente no momento anterior a esse, mas precisamente entre 1967 e meados da década seguinte, portanto você provavelmente ainda não conhece esse instante de riqueza artística dessa querida e longeva banda.
O maior responsável por essa
intensa qualidade foi o então guitarrista, vocalista e compositor Terry Kath (1946 – 1978), provavelmente um dos mais subestimados guitarristas da história do rock'n'roll, isso para dizer o mínimo.
Neste período a banda foi responsável por um som encorpado, maduro e criativo, bebendo em influências variadas como, jazz, rock, blues, alcançando os grooves do rhythm and blues.
Neste período a banda foi responsável por um som encorpado, maduro e criativo, bebendo em influências variadas como, jazz, rock, blues, alcançando os grooves do rhythm and blues.
Kath chegou a ser comparado por alguns críticos a
Jimi Hendrix, com o qual, por sinal tocou algumas vezes nas ocasiões em que o Chicago acompanhou o gênio das guitarras, Jimi admirava a competência estética de Kath.
Após os primeiros anos abertos a muita experimentação
sonora, a banda em meados dos anos 70 começou a ceder espaço a baladas mais
comerciais, resultado de um cabo de guerra travado internamente entre Kath com
o então baixista Peter Cetera (também fundador da banda) que tinha em seu favor o interesse monetário do empresário da banda.
Após a trágica e precoce morte
de Kath, o Chicago seguiu seu caminho com menos tônus para a criatividade e
inovações, alcançando muito sucesso na indústria fonográfica com baladas
românticas cantadas por Cetera durante a década de 80 e o inicio dos 90.
Clicando aqui é possível
assistir na integra uma das grandes performances ao vivo da banda no verão de 1970
em Tanglewood (Lenox, MA), vale a pena assistir.
Outra dica é o documentário “Now More Than Ever: TheHistory of Chicago” veiculado pela Netflix e que remonta um pouco dessa história.
Ps: Os metais da banda eram de
arrepiar!
Chicago – Introduction
Nenhum comentário:
Postar um comentário