O
Clube da Esquina completa este ano 40 anos. Milton Nascimento, os irmãos Lô, Marcio
e Marilton Borges, e depois juntaram-se a estes os fãs dos Beatles Toninho
Horta, Flávio Venturini, Vermelho, Tavinho Moura, Beto Guedes, Ronaldo Bastos e
o letrista Fernand Brant.
O
Brasil é mesmo um país de ritmos sem igual, e isso se deve a sua cultura hibrida
que permite que sons rurais típicos de Minas Gerais encontrem harmonia com o
rock europeu dos Beatles.
Li
no jornal uma matéria onde se questionava o porquê dos mineiros não terem
alcançado tanta repercussão internacional quanto, por exemplo, a Bossa Nova e o
Tropicalismo. Neste caso, acredito que a questão seja irrelevante já que o som
do Clube da Esquina ainda hoje continue a influenciar artistas brasileiros,
como a banda mineira Skank e os cariocas dos Los Hermanos.
A
trupe do Jipe “Manuel – O Audaz” construiu com maestria uma estética musical com
aromas e paisagens da geografia montanhosa de Minas Gerais.
Nas
letras havia uma nítida preocupação de se registrar um espirito da época, destacando
os anseios dos jovens brasileiros das grandes cidades brasileiras no inicio da década
de 70 através de uma poesia elaborada que fugia de letras clichês de apelo romântico
fácil.
Milton
Nascimento rodou o mundo com sua voz inigualável, e os outros integrantes
criaram ao longo dos últimos quarenta anos bons sons em diversos projetos que
só puderam existir graças ao Clube mais famoso de Belo Horizonte.
Clube da Esquina - Tudo Que Você Podia Ser
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