O Império do Sol foi dirigido por Steven Spielberg e relata-nos a epopeia de um pequeno rapaz no meio de uma grande guerra. Esse rapaz é Jim Graham, um jovem inglês cujo espirito indomável voa livremente, a grande altitude, muito acima dos limites de um cruel campo de concentração japonês.
O filme foi baseado no best-seller de J.G. Ballard e constituiu a primeira grande produção dos estúdios de Hollywood realizada na República Popular da China.
O Império do Sol foi agraciado com vários prêmios, por sua linda fotografia e pela excelente interpretação do então pequeno Christian Bale no papel de Jim.
Este sem dúvida foi um dos filmes que marcou minha adolescência. Talvez por sua história tratar de uma criança perdida de seus pais no meio de uma guerra e, para complicar ainda mais um pouco, em um país estrangeiro.
Talvez seja pela razão única de apresentar-nos aquilo que toda criança possuí e nos encanta: a pureza. O filme trata do conflito de Jim com essa pureza, do seu encontro com uma nova e dura realidade, e como este rapaz consegue sobreviver em meio as diversas guerras que a vida lhe impõe de uma hora para outra.
O encontro de Jim com um garoto japonês, ambos separados por uma cerca de arame farpado é emblemático, são cenas antológicas e de rara sensibilidade. Remete-nos a maior maldade de uma guerra que é afetar diretamente os sentimentos, sonhos e esperanças das crianças.
Além de tudo, O Império do Sol ainda nos apresenta uma trilha sonora marcante, belíssima, que emociona crianças e adultos.
Bateu aquela saudade!
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