Quer ouvir um disco bacana? Bem, já faz tempo que eu não escrevo apenas sobre um disco. Logo, lembrarei de imediato do meu tempo de “critico musical” alguns anos atrás.
.
Às vezes como um passe de magica um álbum bacana como, Libraries do The Love Language cai em minhas mãos. O álbum em questão é do ano passado (2010), mas o acaso fez com que apenas agora em 2011 eu o conhecesse.
-Olá! Como vai, tudo bem?
Então começo ouvir meio que sem muita pretensão. Faixa a faixa, uma a uma eu vou me surpreendendo com a qualidade das composições, com seus arranjos, sua gravação e, sobretudo com a emoção que Libraries vai detonando no meu espirito, e olha que estou escrevendo isso em um domingo à noite.
A atmosfera de Pedals me contagia logo de cara. De repente não sei de onde surge um turbilhão de distorções, reverberações, teclados, bateria abafada e uma voz rasgando um rock coeso, rodeado por um clima nostálgico, tudo em tom quase profético. As harmonias esconde certas preciosidades talhadas e esculpidas com esmero artístico.
A banda da Carolina do Norte nos Estados Unidos não economiza em suas referências musicais. Das mais óbvias, Arcade Fire até outras misturas mais ecléticas tais como na faixa Brittany’s Back, quando B-52 e R.E.M convivem em perfeita harmonia.
Quando ouço o começo de This Blood is Our Own eu desatino por completo, já não sei onde estou e nem com quem. Uma balada belíssima com vocais harmônicos, instrumental delicado com direito a saxofones e trompetes na parte final e, uma melodia de te fazer chorar de verdade, linda... linda...
A banda da Carolina do Norte nos Estados Unidos não economiza em suas referências musicais. Das mais óbvias, Arcade Fire até outras misturas mais ecléticas tais como na faixa Brittany’s Back, quando B-52 e R.E.M convivem em perfeita harmonia.
Quando ouço o começo de This Blood is Our Own eu desatino por completo, já não sei onde estou e nem com quem. Uma balada belíssima com vocais harmônicos, instrumental delicado com direito a saxofones e trompetes na parte final e, uma melodia de te fazer chorar de verdade, linda... linda...
Como uma canção simples pode ser tão atrativa?
É como encontrar alguém especial
E de repente esse alguém vai embora sem que haja pelo menos um adeus, sem que a vida nos permitisse vislumbrar um outro dia mágico, iluminado, poético, suave e encantador.
É assim que me sinto ouvindo This Blood is Our Own, perdido, mas contente.
A faixa seguinte Summer Dust é um convite para um passeio em pleno verão. Cativante, a voz de Stuart McLamb me faz lembrar de Roy Orbison, e por aí segue.
Blues Angel, a canção do vídeo é outra balada de amor maltrapilho, outra invenção de Stuart na sua luta incessante frente ao chute que um dia levou de sua namorada. Blues Angel é o amor não correspondido vertido em acordes de guitarras, teclados, baixo e bateria. Aquele melancólico adeus que em This Blood is Our Own encontrava-se ainda perdido. É o ponto final de uma relação amorosa, e Stuart parece ainda não ter aprendido a nadar.
De maneira geral este é um álbum que traduz sentimentos diversos, e nos deixa uma inevitável sensação e vontade de olha-lo bem de frente, dentro dos seus olhos e dizer sinceramente:
-O prazer foi todo meu!!!
Trilha Sonora
Artista: The Love Language
Música: Blues Angel
Nenhum comentário:
Postar um comentário